Qual é o plural da palavra algodão-doce?
Escreve-se «Estudos Farmacoepidemiológicos», ou «Estudos Farmaco-epidemiológicos»?
Voltando à questão, já abordada, de termos como «Estado-membro», grafados com ou sem hífen, um dos consultores do Ciberdúvidas afirma a dada altura, nos seus esclarecimentos: «... é a mesma regra (sem hífen), quando nos referimos a clube membro, empresa associada, sócio gerente, administrador delegado, etc., etc.».
No entanto, a minha dúvida tem que ver com a questão daquilo a que, à falta de melhor, chamarei de «simultaneidade» da situação do sujeito. Explico-me: «sócio-gerente» não deverá grafar-se com hífen, precisamente por a pessoa ter a qualidade de ser simultaneamente «sócio» e «gerente» da empresa? A palavra «gerente», pelo que vi no dicionário, tanto pode ser um adjectivo, e, neste caso, sim, estaria apenas a qualificar o sócio (portanto não se justificaria a utilização do hífen), mas pode também ser, ela própria, um substantivo, e, nesse caso, estaremos perante um composto de dois substantivos, onde suponho que se justifica a utilização do hífen (como, por exemplo, em «capitão-tenente»).
Será possível darem mais uma pequena achega a este assunto, por favor?
Gostaria de saber como se constrói o plural de caixa-forte: "caixas-forte", ou "caixas-fortes"?
Obrigado.
Preciso fazer um trabalho para uma empresa de esquadrias e minha dúvida é: janela "maxi-ar" ou "maxiar" e janelas "maxi-ares" ou "maxiares"?
Se puderem me ajudar, agradeço muito.
Uma das minhas actividades é a revisão de textos e tenho-me deparado com uma dificuldade em particular para a qual não encontrei ainda respostas satisfatórias.
Gostaria de saber se existe alguma norma para a grafia de certos termos compostos utilizados nos vários ramos das ciências. Refiro-me, nomeadamente, a exemplos como os seguintes: "sócio-económico" ou "sócio-político", que tenho visto como "socioeconómico" ou "sociopolítico" respectivamente. Mas, se a estes acrescentarmos mais uma palavra, como por vezes acontece, teremos "sócio-político-económico", "sociopolítico-económico", "sociopolíticoeconómico" ou alguma outra variante? É que a eliminação dos hífens e a pura justaposição das palavras torna-se progressivamente mais difícil de ler.
Por outro lado, a prática, ao que parece generalizada, de eliminar os hífens traduz-se por vezes em resultados um tanto ou quanto insólitos, como por exemplo "imunohemoterapia" ou, pior ainda, "parathormona". Aliás, a respeito destes dois últimos exemplos, gostaria de saber se os campos da medicina e da farmacologia ou da química, para citar apenas estes, estão isentos, na sua terminologia específica, de terem de se submeter às regras linguísticas.
Pergunto isto, por já ter visto termos como "dehidrohepiandrosterona" ou "hidroxietilcelulose" (sem qualquer hífen) ou como o incrível "cloridrato de trans-4-[(2-amino-3,5-dibromobenzil)amino]-ciclohexanol" — com os hífens e os parênteses exactamente como indico aqui.
Onde poderei então encontrar indicações fiáveis (?!) relativamente à utilização ou não dos hífens?
Obrigado!
Gostaria de saber qual o significado de "Lomofonias", que aparece como título de uma rubrica da revista Única, do jornal Expresso.
Em relação a estas palavras, qual é a grafia mais correcta e porquê?
"Creatinina-fosfocinase", "mineralocorticóide" e "carcino-embrionário": com ou sem hífen?
"Adrenocorticotrópico": sem hífen? "... trópico" ou "... trófico"?
Qual é a explicação para essa grafia, de modo a poder identificar palavras deste tipo e extrapolar a forma correcta de escrevê-las?
"α-fetoproteína" escreve-se com hífen (ou traço de união) ou sem? É igual se for na forma por extenso "alfa-fetoproteína", e palavras semelhantes, como "beta-lipoproteína"?
"Enolase específica de neurónio", ou "do neurónio", ou "enolase neuro-específica", ou ainda "neuro-enolase específica"? Prefiro a primeira forma, por se assemelhar mais à corrente «antigénio específico da próstata».
"Carboidrato" ou "hidrato de carbono"? Alguma destas é português europeu e a outra do Brasil?
Obrigada.
Sou aluno de Anatomia na Faculdade de Medicina do Porto.
A nomenclatura anatómica faz uso muito frequentemente dos termos anterior, posterior, superior, inferior, medial e lateral. Acontece que, para fins descritivos, é também comum combinar os termos anteriores em pares para formar uma só palavra. Eu gostaria que me confirmassem a correcção linguística dos seguintes vocábulos: "ântero-inferior", "ântero-superior", "ânteroposterior", "ânteromedial", "ânterolateral", "póstero-inferior", "pósteromedial", "pósterolateral", "póstero-superior", "ínferomedial", "ínferolateral", "súperomedial", "súperolateral", "láteromedial"...
Em que situações aplicar o hífen? Em que situações o podemos descartar? Qual a acentuação que deve ser usada nestas palavras? Será possível combinar três palavras, como em "póstero-ínferomedial"?
Obrigado.
Gostaria de saber qual o plural da palavra auxílio-funeral.
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