Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Derivação
Vicente de Paula da Silva Martins Professor Sobral, Brasil 164

Como explicar, de forma convincente e com base morfossintática sólida, a mudança da vogal temática de o para a no par saco/saca, sendo que a origem etimológica comum remonta ao latim saccus, -i, e ainda mais remotamente ao grego sákkos e ao hebraico sak, todos invariavelmente com vogal final fechada e masculina?

Estaríamos diante de um fenômeno morfológico legítimo ou de uma analogia sem base histórica consistente?

Obrigado.

Paulo Mendes Coelho Professor Tupã, Brasil 572

Li por aqui uma resposta de 24/10/2017 ("Derivação não afixal não pode levar afixos") enquanto buscava sanar uma dúvida muito frequente quando trato de processos de formação de palavras em sala.

Como identificar se a formação é deverbal/regressiva, formando substantivos, ou sufixal para formação de verbos?

No caso, a dúvida surgiu com a palavra processo: trata-se de formação deverbal de processar ou o verbo forma-se, por derivação sufixal, do substantivo processo?

Para além desse caso, é possível estabelecer algum parâmetro? Como a referida resposta cita, a única saída seria o conhecimento de história da língua, da origem de cada vocábulo?

Muito obrigado!

João Manuel de Matos Ramos Magistrado Pampilhosa da Serra, Portugal 257

Qual das duas designações está correta, "alfamenses" ou "alfamistas", ou ambas ?

Obrigado.

Hugo Lima Santos Redator técnico Única, Portugal 344

Qual o termo definido para designar um natural de Barbados?

Na mesma senda, colocaria idêntica questão relativamente a outros Estados caribenhos, designadamente, St. Kitts and Nevis (São Cristóvão e Nevis), St. Vincent and the Grenadines (São Vicente e as Grenadinas), St. Lucia (Santa Lúcia), Anguila, Montserrat, Aruba e as Ilhas Virgens Britânicas e Americanas.

Antecipadamente grato.

Vinícyus Barros Revisor Brasília, Brasil 327

Sabemos que o aposto tem natureza substantiva e se refere a outro substantivo, certo?

Mas tenho uma dúvida: pode haver uma construção apositiva para se referir a um adjetivo, por exemplo?

Ex.: «O etanol é límpido, atributo fundamental deste combustível.»

Neste caso, ainda existe aposto?

Obrigado!

Lúcia Mucznik Tradutora Literária Lisboa, Portugal 612

No jornal das 21h30 de ontem, dia 13.2.2025, da RTP2, vi o substantivo musicista utilizado para definir a profissão de uma compositora musical. Está correto?

Obrigada.

Jorge Santos Técnico superior Lisboa, Portugal 632

Tenho ouvido a expressão «ir a penantes», no sentido de «ir a pé».

Surpreendi este sentido na Infopédia

Estará correto? Ou será uma corruptela de «regressar a penates», no sentido de regressar a casa, que acabou por ser dicionarizada?

Obrigado.

Paulo Colaço Assessor de Comunicação Almada, Portugal 807

Parabéns pelo vosso trabalho. Por que razão data-limite leva hífen? O hífen será obrigatório ou facultativo? Na frase «Qual é a data limite para a inscrição?» a palavra limite não funciona (isoladamente) como adjetivo de data? Ou necessita do hífen? Se necessitar, então «número limite», «convidados limite», «vagas limite», «faltas limite» também deveriam ter hífen. Muito obrigado pelo esclarecimento.

Fernando Mota Aposentado (ex- gestor público na área da saúde Porto, Portugal 434

Pretendia um esclarecimento sobre o uso do prefixo tele-, na seguinte circunstância.

Como se deve grafar: "telessaúde", "telesaúde" ou "tele-saúde"?

Certo será que telemedicina se grafa deste modo, e nunca vi "tele-medicina"...

Acordo Ortográfico de 1990 alterou as grafias?

Obrigado.

Mário Fernando Marques de Oliveira Economista (ex-administrador de empresas) reformado Coimbra, Portugal 411

Se disjunção, segundo a Porto Editora, é o acto ou efeito de disjungir, muito grato ficarei se me esclarecerem se adjunção e adjunto derivam do verbo juntar ou adjungir e, identicamente, se conjunção deriva do verbo juntar ou de conjungir.