Gostaria de saber se o plural de «terno bege» é «ternos "beges"», ou «ternos "bege"».
Gostaria que me esclarecessem uma dúvida. Hoje, ao ler um jornal desportivo nacional, deparei-me com uma dúvida, que em baixo transcrevo:
«Árbitro devia ter expulsado Luisão no lance com Liedson?»
A minha dúvida é: se neste contexto a palavra expulsado estará bem? Ou seria antes expulso?
Obrigado.
Gostaria de saber qual é o plural de sacão.
Obrigada.
Como se escreve meia-luva no plural?
Qual a forma correcta para o plural de cara-metade?
Obrigada.
É correto utilizar a expressão «centros geográficos» ao se referir às diversas regiões do país, ou não se pode empregá-la no plural sob o argumento de que centro no sentido geográfico é único?
Gostaria de saber qual é o aumentativo de tapete.
Muito obrigada.
Gostaria de saber se os verbos que indicam fenômenos naturais tais como: chover, nevar, gear, escurecer e outros são conjugados normalmente como os demais verbos. Algumas gramáticas trazem esses verbos apenas no infinitivo, porém no Aurélio pude ler a conjugação completa de todos eles.
Afinal é possível conjugar um verbo impessoal?
Grata.
Em palavras compostas em que o primeiro elemento é um verbo na terceira pessoa do singular do presente do indicativo, e o segundo é um substantivo, sendo ambos unidos por hífen, geralmente este último aparece no plural: saca-rolhas, porta-malas, guarda-volumes, salva-vidas, etc.
O fato de o último estar no plural, mesmo quando a palavra composta ao qual pertence está no singular, parece-me ter um lógica: um saca-rolhas é um instrumento que pode sacar muitas rolhas e não apenas uma rolha; um porta-malas, porta (pode conter) várias malas e não apenas uma; num guarda-volumes, guarda-se sempre mais de um volume; um salva-vidas de praia, ao longo de sua vida profissional, ou mesmo em um único dia, pode salvar muitas vidas humanas.
Casos há, todavia, em que o segundo elemento vem mesmo no singular, quando a palavra composta está no singular, indo ao plural somente quando esta se pluraliza: guarda-roupa, guarda-fato, guarda-louça, lava-louça, lava-roupa. No plural: «dois guarda-roupas»; «cinco lava-louças». Parece ser porque o segundo elemento, embora esteja no singular, tem sentido plural. Exemplificando, roupa pode ser uma peça de roupa como um conjunto de peças de roupa. O mesmo ocorre com louça.
Em guarda-chuva, parece que chuva pode ser a chuva de um momento ou toda a chuva de um período ou ano ou anos. Daí o fato de chuva estar no singular, já que tem também o sentido plural.
É o guarda-sol, e não o "guarda-sóis", pois há somente um sol.
No caso de palavras compostas análogas formadas no Brasil, creio que, às vezes, o segundo elemento está erroneamente no singular quando deveria estar no plural. Isto ocorre porque os brasileiros tendem a dizer as coisas mais no singular do que no plural. Exemplo: mata-burro.
Lembro-me ainda que aquela assombração conhecida como chupa-cabras era chamada de chupacabras no México, e no Brasil era conhecida como chupa-cabra.
Feitas estas considerações, gostaria de vos indagar, ilustres e eruditos consultores, se há alguma regra para manter o segundo elemento no plural ou no singular, quando a palavra composta ao qual pertence está no singular. As observações que fiz acima estariam corretas e seriam esta regra?
Muito obrigado.
O plural de jardim-escola é "jardins-escola", ou "jardins-escolas"?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações