Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Morfologia Flexional
Roziane Martins Estudante São Paulo, Brasil 31K

Gostaria de que esclarecessem uma questão sobre emprego do tempo verbal com que eu e minhas colegas da faculdade de Psicologia sempre ficamos em dúvida .

Algumas colegas defendem que, na introdução de um trabalho acadêmico, se deveria, obrigatoriamente, usar o verbo tão-somente no futuro do presente. Argumentam que, na introdução, se relataria, em breves pinceladas, o que, de forma mais detalhada, se falará futuramente no decorrer do texto de que faz parte a referida introdução. Por exemplo: «O presente trabalho buscará avaliar a capacidade do indivíduo em relação a...»

Pois bem. Se o próprio Camões, na “introdução” de Os Lusíadas (Canto I), escreve «Cantando espalharei por toda parte...», não sou eu certamente que me arriscaria a dizer que elas estão erradas quanto a usar o verbo no futuro.

Mas será que usar o verbo no passado também não estaria correto? Por exemplo: «O presente trabalho buscou avaliar a capacidade do indivíduo em relação a...» Ora, seja na introdução ou não, estamos relatando um trabalho que, na verdade, já foi feito, no passado, em um momento anterior ao texto que estamos redigindo, para formalizar esse trabalho realizado.

Será que não é só uma questão de perspectiva, de decidir em que momento do tempo poremos o enunciador em relação ao fato que ele enuncia e de decidir qual fato afinal importa destacar? Devemos destacar o trabalho realizado, que se formaliza com o texto, ou destacar o próprio texto cujo curso segue após sua introdução?! Fico imaginando também se, com o verbo no passado, o texto ficaria mais discreto, como talvez conviesse a um texto científico. Não se trata de poesia, vale lembrar. Aliás, será que o verbo no passado produziria um efeito de maior certeza sobre o que foi feito, ao passo que o verbo no futuro não, pelo menos no caso em tela?

Muito obrigada.

Ana Amaral Professora Lisboa, Portugal 11K

Qual é (ou quais são) o(s) aumentativo(s) de gaveta?

Terrence Fraser-Bradshaw Educador Greater Georgetown, Guiana 12K

Tenho aprendido que, quanto ao superlativo relativo, os adjectivos que terminam em io recebem ii quando há consoante antes: serio-seriíssimo. Mas, no caso de cheio, deve ser, rigorosamente, "cheíssimo" e jamais "cheiíssimo", não?

Fátima Saraiva Professora Esmoriz, Portugal 51K

Existe a expressão «estão completadas»?

Elaine de Almeida Revisora Brasília, Brasil 5K

Gostaria de saber se os nomes de etnias indígenas podem ser flexionados ou não, como nos exemplos a seguir: «professoras tukano»; «estudantes kaingangs».

Grata.

Maria Ribeiro Professora Lisboa, Portugal 7K

Na frase «Gostei muito de ter assistido a este espetáculo» – «ter assistido» está em que tempo?

Paula Guimarães Estudante Lisboa, Portugal 8K

Tenho visto a palavra direções utilizada como a palavra directions em inglês, ou seja, para indicar caminhos. Existe este sentido da palavra em português?

José Carlos dos Santos Júnior Professor de Português Osasco, Brasil 33K

Estas formas estão corretas? Se não, qual seria o aconselhável?

1. calças vermelho-metálicas

2. placas amarelo-transparentes

3. mesas branco-foscas

4. garrafas azul-claras transparentes

5. mesas marrom-escuras foscas

6. latarias verde-claras metálicas

Isabel Martins Professora Aveiro, Portugal 11K

Qual a regra ortográfica que aplico ao escrever subir? Porque não é "sobir"?

Muito obrigada.

Carla Marques Tradutora Amadora, Portugal 8K

Gostaria de saber qual a forma correcta – «as Balcãs», ou «os Balcãs» –, se ambas são aceitáveis e, se o forem, se há alguma forma preferencial e porquê.

Grata pela atenção!