Trata-se de uma gralha, porque a grafia original é espirado:
«... pois isto que disse mais foi espirado de sua graça que de minha sabedoria...» (João de Barros, Chronica de Emperador Clarimundo, donde os Reys de Portugal descendem, tirada de lingua ungara em a nossa Portuguesa, Lisboa: Officina de Francisco da Sylva, Livreiro da Academia Real, e do Senado; e impressa à sua custa, 1742, cap. XXVIII, p. 298 – disponível na Biblioteca Nacional Digital).
Espirado é o mesmo que inspirado, tendo em conta o Diccionario da Antiga Linguágem Portugueza, de H. Brunswick (Lisboa, Empresa Lusitana Editora, 1910).