A dissimilação regressiva por supressão
Gostaria de saber por que razão o -s desapareceu em «nós cumprimentamo-vos».
O verbo permitir com o infinitivo flexionado
Gostaria de saber qual das seguintes frases está correcta:«... ao permitir aos dentistas exercer a sua actividade...» ou «... ao permitir aos dentistas exercerem a sua actividade...»? Estarão ambas? Obrigada.
Megas, gigas, "bytes" e quilos
Gostaria de voltar a falar sobre as unidades de medida, pois vi nas vossas respostas que as unidades podem ter plural.Concordo com essa ideia, mas não concordo quando se está a falar dos prefixos da unidade, como é o caso do quilo, do mega, do giga, etc. Este problema nota-se principalmente nos termos informáticos, pois é corrente ouvir-se falar em 50 megas ou 100 gigas. Penso que isto esta completamente errado, pois mega e giga são apenas indicadores da ordem de grandeza de uma unidade, neste caso em particular do byte. Onde 100 Gigabytes, o plural é o byte para bytes, porque os giga é sempre o mesmo.Este problema acontece também com outras unidades de medida. Gostava de saber a vossa opinião sobre este problema.
Lastimável dif. de lastimoso
Sendo semelhantes, haverá alguma forma em que se distingue a utilização de lastimável e de lastimoso? Por exemplo, uma acção lastimável e o estado de uma pessoa ser lastimoso?
O uso do clítico -la
Diz-se «envia-a», «envia-la» ou ambas, conforme os casos?
A posição do clítico em locuções verbais com gerúndio
«Indo-a buscar» ou «indo buscá-la»?
A classe dos verbos auxiliares modais
O que são verbos modais?
Verbos abundantes
Conheço as regras de utilização das formas fracas e das formas fortes do particípio passado. No entanto, se apenas as formas fortes se usam como adjectivos, por que soa tão mal dizer «povo opresso» e melhor «povo oprimido»? E neste caso: «A ferida está infectada» está errado, porque o correcto será «A ferida está/ficou/... infecta», verdade? E no caso do verbo agradecer, utilizado na passiva: «A oferta foi-me grata pelo Pedro»? É que só as formas fortes são usadas na passiva e acompanham o verbo «ser»... Haverá alguma outra justificação para o facto de estas situações (que cumprem as regras, segundo penso) soarem tão mal? Será que o uso incorrecto tão frequente nos faz estranhar o que está realmente correcto?
A classe de palavras de salvo e excepto
Outra dúvida prende-se com a distinção de alguns advérbios e preposições, especialmente nos casos de «salvo» e «excepto», que são advérbios de exclusão, mas também são preposições. Embora sabendo que o advérbio depende de outra categoria, que nenhuma outra categoria depende do advérbio e que é isto que distingue o advérbio da preposição, não consigo construir uma frase com aquelas palavras com valor de advérbio... Também sei que a gramática tradicional não considera os advérbios de exclusão, de designação nem de inclusão, assim como a nomenclatura gramatical brasileira, que considera as palavras que são enquadradas naquelas subclasses «palavras denotativas», porque denotam exclusão, inclusão e designação. Será que «salvo» e «excepto» são verdadeiramente preposições e não advérbios? Ou podem encaixar-se em ambas as classes? Nesse caso, como as distinguimos?
Os neologismos “practibilizante” e parceriado
A propósito de um texto de Mário Barreto em que se 'define' a diferença entre neologia e neologismo, deparei-me há dias com duas palavras sobre as quais gostaria de saber se é correcta a sua utilização.
Practibilizante
Parceriado
Agradeço imenso o esclarecimento.
