Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Léxico
Simone Prestes Telemarketing São Paulo, Brasil 10K

Qual a origem da palavra clérigo? É latina, grega?

Obrigada!

Soraia Filipa Sousa Santos Estudante Viseu, Portugal 8K

Nome de «terra que se pode cultivar»?

Nome de «ser que vive fora de terra»?

Gil Henriques Estudante Amadora, Portugal 20K

Na resposta a uma dúvida de 23/03/2009 a respeito da pronúncia de Escherichia coli, foi dito que, nos nomes científicos, a sequência ch deve ser lida como /k/. Foi também dito que a primeira sílaba do nome do género da dita bactéria se deve ler como em Estoril.

Ora, gostaria de saber a justificação usada para estas informações, que me parecem inconsistentes:

1. Se, por um lado, a sequência , em nomes neolatinos, é lida como /k/, a verdade é que os nomes científicos não são obrigatoriamente latinizados, tendo apenas de ser romanizados. Por este motivo, parece fazer pouco sentido que se pronunciem como sendo palavras latinas.

2. Caso seja aceite a pronúncia latina para nomes científicos, não faz sentido pronunciar a primeira letra do nome Escherichia como /ɨ/, vogal inexistente tanto no latim clássico como no vulgar, no eclesiástico e mesmo em novo latim (o latim como falado pela comunidade científica até cerca de 1900).

3. Mesmo que se considerem os nomes científicos como neolatinos (nunca como latinos, devido à existência de sequências gráficas que estão presentes nos mesmos sem existirem em latim), há que ter em consideração que não existe uma forma única de pronunciar nomes neolatinos: nos tempos em que o novo latim era realmente utilizado pela comunidade científica, falantes de diferentes nacionalidades usavam diferentes normas orais, não havendo uma norma única como no caso do latim clássico (tendo em conta, contudo, que essas diferentes normas eram regulares dentro de cada país).

4. A pronúncia recomendada em inglês é /ˌɛʃɪˈrɪkiə ˈkoʊlaɪ/ (partindo do princípio que a Wikipedia anglófona é de confiança...) e se os anglófonos podem dizer /ʃ/, porque é que nós não o podemos fazer!?

Dito isto, gostava de facto de ver esclarecida esta questão de como pronunciar nomes científicos, que há tanto tempo me assola sem que eu consiga encontrar solução. Num momento, parece-me que faz sentido usar a pronúncia do latim clássico, mas logo vejo que isso não pode ser, devido às sequências não-latinas... Logo depois, parece-me que faz sentido usar a pronúncia neolatina de tradição portuguesa, mas constato que os anglófonos não usam a pronúncia neolatina de tradição inglesa... E tenho pavor a pronunciá-los como se fossem palavras portuguesas (que é o que os meus professores fazem), por questões puramente estéticas (além de essa pronúncia sacrificar totalmente a internacionalização a que os nomes científicos se propõem).

Já agora, a respeito do tema da nomenclatura científica, fica uma segunda (e mais simples!) questão: os nomes dos taxa devem escrever-se com inicial maiúscula ou minúscula? Por exemplo: escreve-se "género" ou "Género"?

Agradeço antecipadamente a resposta às questões.

Bruno Vale Estudante Lisboa, Portugal 6K

Qual é a origem da palavra calhau?

Eduardo Antunes Pai de família Viana do Castelo, Portugal 7K

Celebramos neste ano de 2009, o Ano Internacional da Astronomia, cuja figura saliente é o génio Galileu Galilei, que era natural de Pisa. De facto, Pisa fica na região da Toscana e, por isso, podemos dizer que Galileu era toscano. Mas se nasceu em Pisa, qual é o gentílico de Pisa? Pisanense? Pisaniense? No Dicionário de Gentílicos e Topónimos, não aparece. Por outro lado, o gentílico é o adjectivo que designa a nação a que se pertence. Ora, Pisa não é nação. É localidade. Portanto, sendo localidade, não existe gentílico de Pisa. Mas não existirá mesmo? Não sei se me estão a perceber…

Obrigado pela vossa ajuda.

Rita González Professora Porto, Portugal 3K

Gostaria de saber a etimologia da palavra articulação.

Thomas Gonçalves Publicitário São Paulo, Brasil 5K

Tenho dúvidas no que se refere à flexão do adjetivo caro (do tupi "karo"), na qualidade de adjetivo pátrio do respectivo povo indígena (também conhecido como arara-caro).

Segundo o Dicionário Houaiss, caro, para o significado pretendido, é um adjetivo e um substantivo de dois gêneros. Assim, estaria correto «língua caro», «língua cara» ou ambos (o idioma falado por esse povo)?

Muito obrigado.

André Simões Tradutor Coimbra, Portugal 3K

Olá, compatriotas do português!

Envio uma primeira palavra de agradecimento pela existência e continuidade deste espaço — Obrigado!

Colocando a minha questão, é frequente falarmos de anglicismos e galicismos mas estou a trabalhar neste momento em algo que poderei resumir como as influências da língua de Camões no inglês no contexto de traduções realizadas por falantes não-nativos do inglês e gostaria de saber que denominação dar em português a uma palavra presente no texto inglês mas com marcada influência lusa, seria um "lusismo" ou um "portuguesismo"?

Espero ter explicado correctamente a minha dúvida e, mais uma vez, obrigado pela vossa existência e pelo vosso bom trabalho!

Libânia Ferreira Doméstica Lisboa, Portugal 7K

Agradeço o favor de me elucidarem se se deve considerar incorrecta a utilização da redundância utilizada na seguinte frase:

«Estima-se que uma percentagem de trinta por cento de crianças nasçam infectadas com o vírus da Sida.»

Muito grata pela vossa atenção.

Ana Rita Silveira Professora São Paulo, Brasil 4K

Quais são os morfemas que compõem os neologismos imexível e convivível?