Gostaria de saber se a palavra "colpoltor", que designa, salvo engano, um vendedor protestante e ambulante de exemplares da Bíblia e de outros livros, o qual, por vezes, é também pregador, integra o vocabulário da nossa língua, ou deve ser considerada um estrangeirismo.
De qualquer modo, gostaria que confirmassem o sentido da palavra, mencionado acima, e esclarecessem a sua etimologia.
Muitíssimo obrigado eternamente.
Na pág. 31 do Público de 23.03.2009 pode ler-se na crónica do Miguel Esteves Cardoso:
«Pode ser picuinhas, mas aqui fica a eulogia pronominal.»
Consultado o dicionário não encontrei significado para o palavrão "eulogia".
Podem, por favor, esclarecer-me?
Obrigada.
Quando num determinado lugar se usam muitos instrumentos para medir os mais diversos parâmetros (temperatura, qualidade do ar, movimentos, etc., etc.) diz-se que esse lugar está "instrumentado", ou "instrumentalizado", ou aplica-se outro termo?
Gostaria de saber se a palavra "cassalho" (ou "caçalho") existe ou está dicionarizada. Ouvi-a recentemente na terra da minha mulher (Celorico de Basto), com o significado de «bebé» ou «criança muito pequena», mas não a encontro em nenhum dos dicionários que pesquisei (Porto Editora; Academia; Dicionário on-line Priberam). Curiosamente, ao fazer uma busca no Google, o termo aparece apenas enquanto apelido.
Lendo a célebre obra de Aquilino Ribeiro Quando os Lobos Uivam (Bertrand, 3.ª edição), deparei-me com alguns termos e expressões que gostaria de esclarecer, visto que não o consegui através de dicionários.
Venho por isso pedir ajuda ao Ciberdúvidas, a qual desde já muito agradeço.
Qual o significado de:
«fazer o bem de alma» (pág. 23); «deitar vozes a gaiteiro» (pág. 56); «homem-lige» (pág. 57); «à fia resga» (pág. 103); «ronho do matagal» (pág. 249)?
Gostava também de saber se existe algum glossário dos termos e expressões de carácter regional, empregados pelo grande escritor nas suas admiráveis obras.
E desta forma termina o tópico denominado "Chamar com Regência":
(...) «Assim, embora se defenda como preferível a forma "ele chamou-lhe intelectual", não poderá dizer-se que é um erro a construção "chamar de" no sentido de "chamar nomes a alguém", presente na frase "ele foi chamado de intelectual"».
Mas como pode tal?...
Se aceitarmos a construção «ele foi chamado de intelectual», teremos de aceitar também «chamaram-no de intelectual». Se aceitarmos «chamei-o de mentiroso», teremos de aceitar, por exemplo, «chamaste-o», ao invés de «chamaste-lhe»; «chamámo-lo», ao invés de «chamaste-lhe», etc. E, como bem refere M.R.M.R.: «seria, sim, incorrecto dizer “o chamam” ou “chamam-no”. A forma correcta é "lhe chamam"». «Ela chamou sábio ao professor» = «Ela chamou-lhe sábio» Em Portugal, é esta a construção correcta.
Se alguém «o chamou», foi, possivelmente, para obter a sua atenção. Se alguém lhe chamou, foi, provavelmente, um nome qualquer. E são, decididamente, coisas diferentes. O que será que me escapa?
Obrigada.
Usa-se "pró-tempore" (aportuguesado) ou "pro-tempore", sem acento, conservando a palavra latina. Neste caso, em relatório científico, deve-se usar a palavra em itálico?
Obrigada.
Já li o que está escrito sobre a origem de entrudo. Há dias, porém, alguém que "sabe" afirmou que no Carnaval, usando dos disfarces das folias da época carnavalesca, era dada a determinados prisioneiros a oportunidade de "disfarçados" visitarem os seus familiares regressando depois à reclusão. A palavra entrudo teria origem em entra-tudo...
Nesta mistura de disfarces entrava... tudo...
Terá esta história algum fundamento?
Obrigado pela vossa atenção.
Gostaria de saber a regência dos verbos destruir e roubar nestes dois exemplos:
«O fogo destruiu a plantação do fazendeiro.»
«Ninguém deve roubar a infância de um ser humano.»
Muito grata.
Gostaria de um esclarecimento: qual o sentido para a frase «O juiz procedeu ao julgamento»?
Seria «O juiz deu início ao julgamento», ou «O juiz deu continuidade ao julgamento»?
Desde já agradeço o espaço...
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