As formas lo/la e no/na dos pronomes
Gostaria que me esclarecessem se os pronomes o, a, os, as tomam as formas de «tem-la» e «quere-a» em vez de «tem-na» e «quere-la».
Consultei a gramática de Lindley Cintra e Celso Cunha e aplica a regra, exemplificando, «tem-nos», mas uma ficha de gramática retirada de um livro de exercícios da Porto Editora (Jogos de Língua Portuguesa, 8.º ano) apresenta aquelas duas formas como exceção.
Surgiu-me a dúvida e gostaria que me esclarecessem, se possível.
O uso da expressão «em termos de»
Alguns dicionários incluem esta expressão nas suas obras, mas, na verdade, todos os filólogos, gramáticos, linguistas e demais estudiosos da nossa língua condenam o uso de «em termos de…» por considerarem a expressão um anglicismo («in terms of…») totalmente vazia de sentido no português. O fundamento, dizem, é o de que entre as várias acepções da palavra termo, nenhuma se “encaixa” nesta expressão. Alguns, relutantemente, admitem a utilização da expressão sem a preposição de, mas sempre seguida de um adjectivo. Por exemplo, em vez de «em termos de educação», teríamos «em termos educacionais»; não compreendo, porém, como é que o uso de um adjectivo já consegue “encaixar-se” na acepção apropriada (?) de termo. De qualquer forma, pergunto, que mal haverá em atribuir-se (se for o caso) mais uma nova acepção a termo? De resto, o nosso idioma é fenomenal no que toca a homonímia. Presentemente não há jornalista, político, rádio ou televisão, ninguém (ou quase), que não use tal expressão. Não há dúvida de que se banalizou de tal maneira irreflectida, que hoje temos «em termos de…» para tudo e mais alguma coisa ― desde «em termos de abacates» a «em termos de zurros», sem esquecer coisas tão patéticas como «em termos de céu azul…». Apesar de existir na nossa língua um leque de expressões que, consoante o caso, pode facilmente dispensar o uso de «em termos de» ― «em matéria de»; «em/com relação a»; «a respeito de»; «quanto a»; «relativamente a»; «no que se refere a»; «no que toca a»; «na forma de»; «através de»; «com base em»; «de uma perspectiva de»; «do ponto de vista de»; «no domínio (de)»; «no plano (de)»; «tendo em vista»; «considerando»; «tomando-se em consideração»; «tratar-se de»; «no/num contexto (+ adjectivo)»; «no âmbito (+ adjectivo)» ― devemos, ou não, condenar o uso dessa expressão?
A voz ativa da frase «Foi assim que sempre se fez literatura»
Fiz a prova do TRT 20.ª Reg. e fiquei em dúvida quanto a uma questão de português. A transposição para a voz ativa da frase «Foi assim que sempre se fez a literatura» tem como resultado:a) «Foi sempre assim que a literatura tem feito.»b) «Foi assim que sempre fizeram a literatura.»c) «Sempre foi assim que a literatura fez.»d) «Assim é que sempre foi feita a literatura.»e) «Terá sido feito sempre assim, a literatura.»A banca FCC considerou como resposta certa a b). Gostaria de saber se está certo o gabarito e porquê, pois, se estiver errada, pretendo recorrer.
Inflexão verbal
O que é uma inflexão verbal?
Começar uma frase com e
Podemos começar uma frase com e?
Uso de artigo definido antes de disciplina
Tenho dúvidas se as frases seguintes com artigo definido são corretas:
a) «Ele cursa a medicina.»
b) «Ela estudou a engenharia civil.»
c) «Ele gosta da química.»
d) «Cursei o direito.»
e) «Os alunos da psicologia foram a uma creche.»
Particípios passados regulares e irregulares
Qual devo usar: «tem matado», ou «tem morto»; «foi morto», ou «foi matado»?
O uso de @ para marcar o género de palavras
Tem sido comum, principalmente na Internet, o uso de @ para identificar palavras que marcam o masculino e feminino. Este uso pode ser considerado correto e aceito pela «língua culta»?
Valor condicional do imperfeito
Qual é a frase correta? «Deveria ter um link», ou «devia ter um link»?
O verbo lembrar-se é, ou não, reflexo?
Eu tenho uma dúvida sobre o verbo lembrar. Nós fizemos uma camiseta do grupo de evangelismo e na frente escrevemos: «Você lembra de quem é Jesus?» Está certo?
