Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Carlos Silva Professor Lisboa, Portugal 7K

Numa campanha publicitária de grande divulgação presentemente a decorrer em Portugal é utilizada a expressão «se eu podia viver sem  algo?». Esta expressão está correcta? E a expressão «poderia eu viver sem» é mais correcta, ou não?

Maria Chaves Técnica Lisboa, Portugal 6K

O adjectivo superveniente usa-se com a/à, ou pode usar-se também com com?

Luiz Sérgio de Jesus Economista Jundiai, Brasil 8K

Tenho observado, disseminando-se particularmente na mídia televisiva, um hábito linguístico que, em meus ouvidos, soa horrivelmente. É a repetição do sujeito, se é assim que pode ser chamada. Um entrevistado diz: «O professor ele chamou a atenção do aluno.» Ou: «As aves elas sobrevoam a floresta». É correta a forma?

Agradeço a atenção e resposta.

Viviane Pires Estudante Belo Horizonte, Brasil 63K

Tenho um pouco de dificuldade com o uso dos vocábulos atenção, atento e atendimento no que diz respeito à regência. Como se usa esses nomes e quais o erros mais frequentes ao utilizá-los?

Ana Valente Assistente Lisboa, Portugal 7K

Gostaria da vossa ajuda no esclarecimento da seguinte dúvida:

Está correcto dizer-se «A dose inicial do medicamento é 10 mg», ou deverá dizer-se «A dose inicial do medicamento é de 10 mg»?

Agradeço já a vossa atenção.

José Moreira Aposentado Porto, Portugal 5K

Estou a escrever um livro. Numa das passagens do livro, escrevi «Já aqui referimos o patético nome de Leopoldino de Saavedra, mas, como se fosse insuficiente, eis que nos adrega o nome de Eustáquio da Purificação.» E a minha dúvida reside aqui: seria mais correcto — ou simplesmente correcto — escrever «... eis que se nos adrega...»?

Obrigado.

Miguel Rodrigues Professor Setúbal, Portugal 4K

Em primeiro lugar, os meus cumprimentos e parabéns por estarem aí desse lado.

Tenho alguma dificuldade em explicar como, a meio de um texto, expressões como «Silêncio!», «Porquê?» ou «Verde» possam entrar na categoria de frases. Especialmente quando é suposto que os nossos jovens percebam que uma frase é «um conjunto de palavras com sentido completo e pontuação adequada» — conforme explica um manual entre muitos.

Constituem algum género de frase distinto pela sua dimensão? No primeiro exemplo que dei, é simplesmente uma frase de tipo imperativo, ou, pelo tamanho reduzido, poderemos incluí-la noutro grupo? Têm direito a ser frases, ou não?

Inês Bernardo Estudante Lisboa, Portugal 5K

Sendo correcto escrever videoarte, videoartista e videoinstalação, qual o género dos mesmos? «A» ou «O videoarte»?

Caroline C. Estudante São José do Rio Preto, Brasil 6K

De acordo com as regras de regência verbal, os verbos morar e residir devem apresentar a preposição em posposta ao verbo.

Por exemplo: «Eu moro em Rio Preto.»

Gostaria de saber se essa regra é válida quando me refiro a um bairro, e não a uma cidade. Por exemplo:

«Eu moro em Jardim Maracanã» ou «Eu moro no jardim Maracanã».

Qual construção é correta?

E quando me refiro a um estado como o Acre, por exemplo?

«Eu moro em Santa Catarina» me parece uma construção correta, mas «Eu moro em Acre» soa estranho.

Agradeço desde já.

Ronaldo Nogueira Professor Vigia, Brasil 13K

Tenho uma dúvida ainda não sanada. Em sua obra Gramática de Valências, Mário Vilela diz que o termo valência não deve ser aplicado nem aos verbos auxiliares, nem aos verbos copulativos (como ser e estar), nem aos verbos funcionais. A minha dúvida maior é com relação aos verbos copulativos e auxiliares. Por que o autor diz que a valência verbal não se estende a esses verbos? Ainda não tive uma explicação que sanasse a minha dúvida.