Sobre a palavra escoar
Quero saber em que contexto se pode utilizar a palavra escoar. Poderei referir-me a «doentes escoados da consulta», referindo-me àqueles que foram encaminhados para outros sítios ou que faleceram?
Obrigada!
«Americanos dos Apalaches»
Poder-se-á dizer «americanos dos Apalaches»?
A semântica do adjectivo verbal
Gostaria que me esclarecessem se se pode dizer «alunos não verbais e verbais».
Endémico
Em relação à expressão «ser endémica à raça», tenho algumas dúvidas se o português está correcto.
Endofórico e exofórico
Gostaria de saber se está correcta a utilização de «Uso do Pronome Endofórico e Exofórico». Procurei entradas na Internet e realmente as designações de endofórico e exofórico são quase inexistentes.
Agradeço, desde já, toda a atenção dispensada.
«Pão cozido»
O pão é cozido, ou é assado?
Porque se diz que a sardinha é assada e o carapau é grelhado?
Muito obrigado pela atenção que este assunto vos possa merecer.
O termo portuga
Gostaria que me informassem de qual o verdadeiro sentido do termo portuga, e se o mesmo se pode considerar pejorativo e ofensivo para a identidade de cidadão português.
Antecipadamente grato.
O significado de via rápida
Qual o significado de «via rápida»?
Verbo sugerir e modo indicativo
«Lula sugere que Walfrido e Agnelo ficam.»
Como devo justificar o uso do verbo ficar no presente do indicativo?
Poema do afinal
«Poema do afinalNo mesmo instante em que eu, aqui e agora,Limpo o suor e fujo ao Sol ardente,Outros, outros como eu, além e agora,Estremecem de frio e em roupas se agasalham.Enquanto o Sol assoma, aqui, no horizonte,E as aves cantam e as flores em cores se exaltam,Além, no mesmo instante, o mesmo Sol se esconde,As aves emudecem e as flores cerram as pétalas.Enquanto eu me levanto e aqui começo o dia,Outros, no mesmo instante, exactamente o acabam.Eu trabalho, eles dormem; eu durmo, eles trabalham.Sempre no mesmo instante.Aqui é Primavera. Além é Verão.Mais além é Outono. Além, Inverno.E nos relógios igualmente certos,Aqui e agora,O meu marca meio-dia e o de além meia-noite.Olho o céu e contemplo as estrelas que fulgem.Busco as constelações, balbucio os seus nomes.Nasci a olhá-las, conheço-as uma a uma.São sempre as mesmas, aqui, agora e sempre.Mas além, mais além, o céu é outro,Outras são as estrelas, reunidasNoutras constelações.Eu nunca vi as deles;ElesNunca viram as minhas.A Natureza separa-nos.E as naturezas.A cor da pele, a altura, a envergadura,As mãos, os pés, as bocas, os narizes,A maneira de olhar, o modo de sorrir,Os tiques, as manias, as línguas, as certezas.Tudo.AfinalQue haverá de comum entre nós?Um ponto, no infinito.»
Acerca deste poema de António Gedeão, queria saber qual o significado das duas últimas estrofes.
Obrigado e continuação de um bom trabalho.
