Segundo o novo acordo, se na "caneleira-de-Ceilão" uso um hífen (trata-se do nome vulgar de uma espécie vegetal), também uso hífen em "canela de Ceilão" (trata-se, neste caso, apenas da casca...)?
Segunda questão, relacionada: Ceilão mantém a maiúscula, ou perde-a nos casos de se usar hífen?
Gostaria que me esclarecessem se as fases da Lua devem ser escritas com maiúsculas iniciais, em especial as compostas pela palavra lua, uma vez que esta, sim, deve ser grafada com maiúscula quando se refere ao satélite natural da Terra.
Obrigada desde já pela ajuda.
Gostaria de saber por que se escreve nascer, descer, ou seja, o porquê de se usar dígrafo. Acredito que deva ser pela origem da palavra, como posso fazer essa pesquisa?
O adjectivo é doirado, o verbo é doirar, e o substantivo?
A UAI decidiu em 2006 retirar a Plutão o estatuto de planeta e criou uma nova classe chamada dwarf planets em inglês e cujo termo serve para descrever um corpo que não é considerado um planeta mas que partilha algumas características. Houve até uma altura em que as próprias luas eram referidas como «planetas menores». A palavra em português para descrever esta classe de corpos mais usada é «planeta anão». Deverá, ou não, levar hífen? E qual será a melhor forma plural?
A palavra assiduidade, no dicionário, apresenta-se escrita sem acentuação, mas no entanto a fonética da mesma, nomeadamente no ditongo ui, pronuncia-se como "uí". A minha pergunta é se a mesma não devia ser escrita como "assiduídade", ou pronunciada como "a- ssi - dui - da - de" e não "a- ssi -du - í -da - de".
Não sei se fui claro na exposição da minha dúvida, dado a mesma estar relacionada com a fonética.
Desde já grato pela atenção.
Embora escrevesse sapato, salema etc., o grande estudioso da língua portuguesa Cândido de Figueiredo afirmava que tais palavras deveriam grafar-se "çapato", "çalema"... Li isso numa de suas obras, Problemas da Linguagem. Em que se baseava o mestre lusitano para dizer que esses e outros vocábulos deveriam ser escritos com cê cedilhado inicial e não com s? Seria certo escrevê-los hoje com ç inicial?
Muito grato!
Não me sinto muito à vontade na apresentação desta dúvida, mas o certo é que ela me assaltou o espírito e os amigos dicionários não conseguiram dissipá-la. Diz-se, por exemplo, que a «tacha de ignorância de Portugal é assustadora», e que «a taxa de desemprego bateu as previsões mais pessimistas». Mas porquê «tacha de ignorância» e «taxa de desemprego»?
Estive a ler variadíssimos artigos no Google e... fiquei pior, pois aparece quase indistintamente "tacha ou taxa de desemprego". Disse para comigo que afinal pensava que sabia alguma coisa da nossa língua e, numa expressão tão banal nos dias de hoje, eis que a hesitação e a dúvida se impuseram. Afinal sei mesmo pouco, mas considero que "taxa" é que está correcto!
A quem tiver dois minutos de paciência... os meus antecipados agradecimentos.
No âmbito das comemorações do centenário da República, a RTP exibiu um programa que intitulou de Vivá República.
Ora, considerando a existência de uma crase em "Vivá" de "Viva a República", não deveria escrever-se "Vivà República"?
Obrigado.
Na cirurgia da obesidade, há dois tipos de intervenção: restritivo, em que se criam no estômago condições para restringir a ingestão de grandes quantidades de comida, e o que condiciona uma má absorção (ou "mal-absorção" ou "malabsorção", também será aceitável esta grafia?).
Em inglês, estas últimas intervenções são malabsorptive. É necessário que haja em português, para linguagem médica e científica, uma designação simples e directa para esse tipo de cirurgia (ou para o que provoque mal-absorção). Qual vos parece que deverá ser? "Mal-absortiva"? "Malabsortiva"? Qual? De qualquer maneira, já são estas palavras (escritas de maneira diferente mas ditas do mesmo modo) que na linguagem cirúrgica são utilizadas.
Muito obrigado.
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