Fazendo uma pesquisa no Corpus do Português, é possível concluir que as formas Felipa e Filipa coexistiram durante vários séculos. Entre o século XIV e o séc. XVIII encontrei 73 vezes a palavra Felipa e 30 Filipa. Nos séculos XIX e XX, não ocorre, no corpus consultado, nenhuma vez Felipa, surgindo Filipa 106 vezes. Poderemos, pois, dizer que, depois de muito tempo em convivência, a forma Filipa se generalizou, sendo a forma Felipa preterida.
Curiosamente, nos séculos XIX e XX, o nome Filipe ocorre, no mesmo universo de pesquisa, 953 vezes, enquanto Felipe ocorre 434. A permanência de Felipe a par de Filipe permite concluir, apesar de a pesquisa o não revelar, que Felipa permaneça igualmente.