Tipicamente, a escrita feita através do computador, como a mensagem que neste momento vos dirijo, não contempla a utilização dos travessões. Não creio que seja rigorosamente o mesmo usar em alternativa um hífen. Há “software” de edição de texto, como o “Word”, que substitui automaticamente o hífen por um travessão, mas muitas das vezes, como é o caso agora, não escrevemos em programas dedicados à edição. Existe outra alternativa, mais trabalhosa, através da utilização de códigos ASCII (Alt+0151 no teclado numérico, que corresponde a este caractere: –).
Frequentemente, opto por outra alternativa, menos rigorosa e menos trabalhosa, que é a utilização de dois hífens. Até que ponto é aconselhável ou, pelo contrário, de evitar?
Ouvimos com frequência, inclusive nos meios de massas, referências a "Alá" com toda a naturalidade. Milhões de árabes são, assim, dados como "adoradores de Alá".
Não é isto um flagrante barbarismo? Em árabe, "Allah" significa "Deus".
Ainda por cima, trata-se exactamente da mesma divindade dos cristãos (e dos judeus)... Também há muitos árabes cristãos que, segundo suponho, também dirão "Allah".
Assim, não se devia substituir sempre "Alá" por "Deus"? Se aceitarmos
"Alá", então os ingleses adorarão "God", "Dieu" será adorado pelos franceses e assim por diante...?
Muito obrigado por um conselho sobre este assunto e a minha admiração pela obra inestimável das "Ciberdúvidas"!
Viva a Língua Portuguesa, elemento essencial (do que resta) da nossa identidade cultural!
Visto não ter encontrado nos guias de elaboração de trabalhos científicos nenhuma explicação clara sobre as normas de apresentação das referidas notas, gostaria de vos perguntar se, para além do asterisco e da abreviatura N.T., existe alguma outra forma?
Se o tradutor inserir várias notas, devem estas ser numeradas como, por exemplo, as notas de rodapé? Quais são, em rigor, os critérios?
Agradeço desde já a vossa preciosa ajuda e uma vez mais felicito a vossa equipa pelo excelente trabalho desenvolvido em prol da língua portuguesa.
Por favor, qual a relação entre concepção da linguagem, gramática e ensino?
E o que é competência comunicativa?
Estudo português nos Estados Unidos. Entendo bem o silabário das palavras e as sílabas tónicas. O que não é muito claro para mim é como determinar a acentuação secundária, etc., ou seja, o ritmo da língua. Por exemplo, na palavra "inteligibilidade", a sílaba tónica é "-da", ou seja, a penúltima sílaba. Mas qual seria o ritmo da palavra? E dizer, as outras sílabas recebem a mesma ênfase? Diria que não. Por exemplo, acho que "-gi" recebe mais ênfase do que "-li" ou "-de", mas nao sei. Imagino que existiria regras para o ritmo interior das palavras e talvez regras distintas para palavras compostas e palavras com afixos. Agradeceria muito uma explicação com exemplos.
Obrigadinha.
Gostaria de uma clarificação sobre a ortografia e prenunciação (em Portugal) da palavra "dálmata/dalmata". Desde pequeno, sempre ouvi dizer "um cão dalmata" (dàl-má-ta). A minha filha tem um livro infantil onde a palavra está escrita como tal, sem acento agudo no "a", e até rima. Mas vejo no dicionário que se deve escrever com acento. Será que há uma forma "popular" e outra "erudita" desta palavra?
Pedro J. Val-Flores G. Vieira
O nome deste cão, cuja raça se supõe originária da Dalmácia (na Jugoslávia), é dálmata. Assim aparece registado no «Vocabulário da Língua Portuguesa» de Rebelo Gonçalves e nos dicionários consultados.
Carlos Marinheiro
08/08/00
A Dalmácia localiza-se na Croácia
Em relação à resposta de 8 de agosto de 2000 dada pelo senhor Carlos Marinheiro na qual afirma que a Dalmácia (pergunta sobre 'Cão Dálmata') localiza-se na Iugoslávia-Jugoslávia, gostaria de manifestar meu pesar com tamanha desinformação, pois a Dalmácia sempre foi parte da Croácia, e esta última é que foi sim parte do estado iugoslavo, que nunca foi um país mas apenas um Estado totalitário.
Corrijam a informação para alegria dos milhares de descendentes de dálmatas que vivem em São Paulo - Brasil.
HVALA LIJEPA – Muito obrigado.
Primeiramente peço desculpas, pois a minha dúvida pode não ser apropriada a este "site". Por estar residindo atualmente no Japão (trabalho em um banco brasileiro aqui), tenho dificuldades em estar atualizado, principalmente nas questões vernáculas de nossa língua.
Há tempos, li numa revista brasileira que o uso das consoantes mudas seria, ou estudava-se ser, facultativo.
Gostaria de saber como anda esse assunto. Se já foi aprovado, em que situações se pode facultar o uso e, caso ainda não tenha alcançado consenso, quais são as possibilidades de vir a ter.
Sou estudante do 1.º ano de pedagogia e preciso realizar uma pesquisa de língua portuguesa, a qual já foi realizada, porém tenho dúvidas de como fazer as notas de rodapé, pois não sei a ordem dos itens que vão no rodapé.
A resposta de Rui Ramos sobre a importância da língua portuguesa em Angola é um documento riquíssimo que me leva a fazer as seguintes perguntas:
– Que percentagem da população angolana fala português?
– O português é a língua em que as figuras dirigentes preferem comunicar entre si?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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