Há, sim, algumas diferenças gramaticais entre o Português de Portugal e o do Brasil.
Essas diferenças são de natureza fonética (as palavras são pronunciadas de forma diferente), lexical (há muitos vocábulos que se usam em Portugal e não no Brasil e vice-versa e há palavras que têm acepções diferentes num e noutro país ), ortográfica (embora haja um acordo datado de 1945 e aceite por ambos os países, ele não é totalmente cumprido no Brasil) e morfo-sintáctica (a construção frásica apresenta algumas particularidades em cada um dos países).
No entanto, a língua é a mesma e, naturalmente, os falantes dos vários continentes tanto compreendem um português como um brasileiro, a falar ou a escrever: é a língua portuguesa.
Quanto à bibliografia para cartas comerciais, não conheço, certamente, tudo o que se tem publicado, e receio omitir alguma obra boa. Com esta reserva, refiro-lhe apenas três títulos:
– Como escrever cartas comerciais, de Barker, Europa-América, Lisboa;
– Modelos de Cartas Comerciais, de Costa, CETOP, Europa-América, Lisboa;
– Cartas Comerciais (em Português), de José Vieira, Porto Editora.
Finalmente, a resposta às três perguntas que faz:
1.ª - Sim, pode começar uma carta com essa fórmula inicial de cortesia, sobretudo se o cliente já distinguiu a firma com a preferência na compra ou utilização de algum serviço (ex.: «prezado cliente»).
2.ª - Produção escreve-se assim, sem "c", tanto em Portugal como no Brasil. Contacto escreve-se com "c" em Portugal, sendo essa consoante articulada, e sem "c" no Brasil, precisamente porque aí essa consoante deixou de ser pronunciada.
3.ª - Essa simplificação não ocorre em Portugal, onde se emprega o artigo. No português do Brasil, o artigo é dispensado antes do possessivo (meu, teu, seu, nosso, vosso, seus), mas não antes do tratamento por Sr.
Essas diferenças são de natureza fonética (as palavras são pronunciadas de forma diferente), lexical (há muitos vocábulos que se usam em Portugal e não no Brasil e vice-versa e há palavras que têm acepções diferentes num e noutro país ), ortográfica (embora haja um acordo datado de 1945 e aceite por ambos os países, ele não é totalmente cumprido no Brasil) e morfo-sintáctica (a construção frásica apresenta algumas particularidades em cada um dos países).
No entanto, a língua é a mesma e, naturalmente, os falantes dos vários continentes tanto compreendem um português como um brasileiro, a falar ou a escrever: é a língua portuguesa.
Quanto à bibliografia para cartas comerciais, não conheço, certamente, tudo o que se tem publicado, e receio omitir alguma obra boa. Com esta reserva, refiro-lhe apenas três títulos:
– Como escrever cartas comerciais, de Barker, Europa-América, Lisboa;
– Modelos de Cartas Comerciais, de Costa, CETOP, Europa-América, Lisboa;
– Cartas Comerciais (em Português), de José Vieira, Porto Editora.
Finalmente, a resposta às três perguntas que faz:
1.ª - Sim, pode começar uma carta com essa fórmula inicial de cortesia, sobretudo se o cliente já distinguiu a firma com a preferência na compra ou utilização de algum serviço (ex.: «prezado cliente»).
2.ª - Produção escreve-se assim, sem "c", tanto em Portugal como no Brasil. Contacto escreve-se com "c" em Portugal, sendo essa consoante articulada, e sem "c" no Brasil, precisamente porque aí essa consoante deixou de ser pronunciada.
3.ª - Essa simplificação não ocorre em Portugal, onde se emprega o artigo. No português do Brasil, o artigo é dispensado antes do possessivo (meu, teu, seu, nosso, vosso, seus), mas não antes do tratamento por Sr.