Se o cotexto é a divisão do texto em partes para explicação do próprio contexto, podemos nos referir à palavra que se quer destacar, para ser analisada num contexto (frase, oração, período), como sendo o cotexto?
O cotexto pode ser visto como a «menor unidade» dentro de um texto, contexto?
As palavras mãe e não e similares são monossílabos tônicos ou átonos?
Na expressão «Oh, não, que pouca sorte a minha!» a que classe e subclasse pertence a palavra que?
Obrigada.
Pergunta bastante simples. Nos nomes «Padre António Vieira» na linha 2 e «jesuíta» na linha 5, temos presente coesão lexical ou coesão gramatical referencial, ou correferência não anafórica?
«Mais do que um livro de pregação, que o próprio
não quis fazer, os Sermões do padre António Vieira
estão cheios de referências biográficas. A inveja e a ingratidão
da pátria, a defesa dos índios e dos judeus, a missionação
e a diplomacia exercidas pelo jesuíta do século XVII estão
presentes ao longo desta obra, que a partir de hoje terá
uma nova edição crítica a Sermão de Santo António
aos Peixes, Sermão do Bom Ladrão, Sermão da Sexagésima.»
A paráfrase é um recurso expressivo/estilístico?
Gostaria de saber se a expressão «cair a cabeça aos pés a», que, segundo as minhas pesquisas, apenas se encontra dicionarizada no dicionário da Porto Editora, pode também expressar a ideia de entusiasmo, isto é, sendo o significado da expressão «ficar estupefacto», gostaria de saber se tal estupefacção pode também transmitir a ideia de estar entusiasmado, empolgado, animado.
Grato pela atenção
É certo afirmar que, em «Agora, o que não pode é esculhambar a gente, assim na cara dura», «agora» é conjunção? É correto esse uso?
Já vi muitas frases construídas com a expressão «é de um/uma», mas tenho dúvidas se é correto o seu uso.
Aqui mostro dois exemplos:
I – «O uso de meios ilícitos para obtenção de vantagens é de uma imoralidade imensa.»
II – «A falta de cuidados no tratamento às pessoas e aos animais doentes é de uma desumanidade sem tamanho.»
O uso da referida expressão encontra respaldo nos livros de língua portuguesa?
Grato.
De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea publicado em 2001 pela Academia das Ciências de Lisboa, «procedimento cautelar é o mesmo que providência cautelar».
A extensa explicação que vem no Dicionário Jurídico de Ana Prata (Volume I, Almedina, Maio de 2006) parece indicar que procedimento cautelar e providência cautelar são duas coisas distintas. Concretamente, procedimento cautelar é um requerimento apresentado a um juiz para que este emita uma providência cautelar. Só é emitida uma providência cautelar depois do juiz assegurar-se da plausibilidade da existência do direito do requerente.
O mesmo Dicionário Jurídico define «providências cautelares como medidas decretadas pelo tribunal nos procedimentos cautelares».
Agradecia um esclarecimento.
N. E. – Manteve-se a ortografia seguida pelo consulente, a qual é anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990.
A palavra acarta está errada na seguinte frase? Deveria ser acarreta?
«Escrevo-lhe sobre um tema que tem estado em agenda e que necessita de clarificação e algumas elucidações, na vertente das repercussões que o mesmo acarta para a privacidade de cada um de nós.»
Obrigada!
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