Que quer dizer a expressão «verdugo diário» na frase «Vázquez é o verdugo diário da nossa língua»?
Obrigado.
Se sim, quando deve ser usada a palavra "hiperligação"? Por exemplo, será correcto utilizá-la no suporte papel quando se refere a um endereço de uma página de Internet (por exemplo, numa "sitegrafia"), ou apenas é elegível a utilização da mesma quando se refere a um endereço de uma página de Internet (devidamente "marcada") em hipertexto?
Seria possível uma definição exacta do que são versos homeométricos?
Antecipadamente agradeço.
Desde o meu tempo de menino, as doenças transmitidas pelos contatos sexuais sempre se chamaram doenças venéreas (ou doenças do mundo). De uns tempos para cá, venho notando que a designação doenças venéreas foi quase que completamente substituída pelo pomposo circunlóquio «doenças sexualmente transmissíveis». A que se deve tal delírio lingüístico?
Muito grato.
Gostaria, se possível, que me esclarecessem o sentido e o emprego da expressão «com efeito».
Obrigado!
Num determinado contrato de mandato de gestão consta a seguinte frase:
«A sociedade XXX será responsável por qualquer prejuízo decorrente do exercício negligente deste mandato, designadamente decorrente do incumprimento pela sociedade XXX de qualquer legislação ou regulamentação aplicável àquela, ou decorrente da realização de menos-valias relativamente ao valor dos activos financeiros à data em que foram confiados à sociedade XXX para serem geridos no âmbito deste contrato, e pelas obrigações fiscais resultantes dos rendimentos obtidos em consequência do referido mandato.»
Solicitamos que, relativamente à frase acima, se dignem esclarecer se o conceito de «exercício negligente» aí expresso abrange, ou não, a realização das aí referidas «menos-valias».
Permitimo-nos uma chamada de atenção para o facto de a frase «(…) designadamente decorrente do incumprimento pela sociedade XXX de qualquer legislação ou regulamentação aplicável àquela (…)» se encontrar entre vírgulas.
Obrigados.
Considero começar nova frase ou parágrafo por conjunção um defeito de estilo. A meu ver, a frase «Porém, nem tudo é...» não é legal. Aconselho sempre a inversão: «Nem tudo, porém, é...».Além de tudo, lembra certo samba de Paulinho da Viola: «Porém, ah, porém...»
Minha dúvida: Não será rigorismo excessivo de minha parte? Como devemos escrever não só certo como com elegância...
A propósito de Duarte Pacheco e António Ferro, o autor diz: «... eram os únicos homens do regime que davam mostras de não se conformarem com a "aurea mediocritas" a que o "viver habitualmente" de Salazar incitava todos os portugueses.»
Que significa a expressão «viver habitualmente»?
Poderiam indicar-me a tradução correcta para a expressão latina «experimentum crucis»?
Muito grato.
Escrevo para dizer que aprecio positivamente o Acordo Ortográfico. Porém, e deparando-me com a regra em que se menciona a indiferenciação gráfica entre para (preposição) e pára (forma verbal), não compreendi a lógica desta opção. De facto, até cheguei a fazer alguns exercícios (bastante caricatos) sobre como esta situação pode ser francamente confusa.
Passo o exemplo:
«Para para que possas reflectir,
para para que possas sonhar calmamente,
para que o teu trabalho seja frutuoso para,
para para olhar o teu redor
com a placidez dos sábios.
Para com as soluções gratuitas,
para com o facilitismo imprudente
para com a melhor das intenções
singrares depois num áureo caminho.»
Qual é, enfim, o sentido desta regra?
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