Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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João Benedito Estudante Portugal 2K

Num livro que li recentemente, aparecia o seguinte diálogo:

«As águas já entraram – gritou Smugs – Voltemos para trás e refugiemo-nos no ponto mais alto. À fé de quem sou, o mar esvazia-se todo para dentro das minas!»

Qual o significado da expressão «À fé de quem sou»? Será equivalente a dizer «Juro por mim»?

João Benedito Estudante Portugal 4K

Gostaria que me explicassem o significado da expressão «Tu não fazes a coisa por menos», se possível dando exemplos.

Obrigado.

Maria Marques Enfermeira Lisboa, Portugal 14K

Na frase:

«Duas causas contribuíam para este anseio generalizado. Por um lado, a evolução literária, com o renascimento do gosto pelos modelos da antiguidade. Os humanistas manifestavam o desejo de ressuscitar os géneros clássicos, entre os quais se contava a epopeia, representada sobretudo pelos poemas homéricos – a Ilíada e a Odisseia – e pela Eneida, de Virgílio. Por outro lado, havia o tema a impor o livro.»

Os conectores «por um lado» e «por outro» – transmitem uma ideia de alternativa ou de adição?

Obrigada

João Pedro Estudante Portugal 1K

«Pequeno pormenor» não é um pleonasmo?

Ricardo Uebel Tradutor Lajeado, Brasil 2K

Encontrei o termo subjectification em texto inglês que se baseia em Foucault e noutros textos pela internet relativos a esse autor encontrei "subjetificação", mas na maioria dos textos encontrei "subjetivação".

Afinal qual a diferença entre os termos? Qual deles eu deveria usar se não fora falar diretamente de Foucault?

Monica Gonçalves Estudante Portugal 2K

Na sequência de frases:

«Inês detesta a vida doméstica. Costurar, bordar e fiar são tarefas que a deixam insatisfeita e revoltada.»

o processo de referenciação anafórica assegurado pela expressão «costurar, bordar e fiar» é anáfora por substituição de holónimo por merónimo, ou anáfora por substituição de hiperónimo por hipónimo?

«Vida doméstica» é holónimo ou hiperónimo?

Ausse Saide Professor Cairo, Egito 1K

Sou escritor, verto livros de árabe para português, e às vezes me deparo com situações, como, por exemplo: «eles supõem erroneamente que jamais morrerão!»

A minha questão é como posso discordar? Será que digo: «Sim! Por Deus que vós morrereis»? Ou: «Pois não! Por Deus que vós morrereis»?

E quando posso usar: «pois não!»; «pois sim!»; «claro!»; «sim!»?

Agradeço o que o Ciberdúvidas tem feito para a melhoria do nosso português.

Afonso Hermínia Estudante São Domingos de Rana, Portugal 3K

Qual é o valor expressivo do recurso presente na expressão «nítido ainda, mas esfumado»[1]?

 

[1 A expressão ocorre no conto "George", de Maria Judite de Carvalho (in Seta Despedida, Lisboa, Europa-América, 1995, pp-31-44).]

Raquel Sousa Dramaturga Porto, Portugal 3K

Se chamamos «plural majestático» ao que usamos quando nos dirigimos, por exemplo, a um rei, como podemos chamar ao plural que se usa, frequentemente, em comunicação científica?

Muito obrigada.

P.S.: Aproveito para agradecer este 25 anos de Ciberdúvidas. Recorro muitas vezes à vossa plataforma! Obrigada!

Alexandre Vidal Analista Curitiba, Brasil 1K

É muito comum encontrarmos palavras estranhas nas músicas, especialmente influenciadas pelo regionalismo, mas também por explicações simples e muitas vezes cômicas.

Gostaria de conhecer a explicação para a palavra "hotomote" na música A tua sina de Clementina de Jesus (1901-1987):

«Lá no morro de São Carlos
"existe" dois hotomotes
de perto conhece os fracos
de longe conhece os fortes.»

Obrigado.