. - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
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Textos publicados pelo autor
O Essencial sobre a Língua Portuguesa como Ativo Global
Por Luís Reto et al.

Um pequeno volume com o objetivo de dar pistas atualizadas para a compreensão do valor económico da língua à escala mundial, com coordenação de Luís Reto, que é também autor com Nuno Crespo, José EsperançaRita Espanha e Fábio Valentim. Repartida por uma introdução, seis capítulos e uma breve secção de considerações finais, trata-se de uma obra que entende a língua como parte do património económico da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Na introdução, que situa este trabalho em relação a outros (sendo o mais recente o Novo Atlas da Língua Portuguesa, de 2016), frisa-se que a discussão apresentada se centra numa visão da língua portuguesa como ativo económico e estratégico para a CPLP, não abordando aspetos filológicos nem literários.

No capítulo I (pp. 17-22), partindo do paralelo entre a evolução das línguas e a das espécies, aborda-se a questão da atual galáxia linguística, de acordo com a conceção de 

Discurso Académico
Uma área disciplinar em construção
Por Fausto Caels, Luís Filipe Barbeiro, e Joana Vieira Santos (orgs.)

A obra Discurso Académico: uma área disciplinar em construção, com organização de Fausto Caels, Luís Filipe Barbeiro Joana Vieira Santos (uma edição digital CELGA-ILTEC e Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, Politécnico de Leiria, disponível aqui) reúne um conjunto de artigos selecionados do I Encontro Nacional sobre Discurso Académico (ENDA 1), que teve lugar em Leiria, em setembro de 2018.

Trata-se de uma obra que pretende contribuir para a delimitação de uma disciplina de investigação, o discurso académico, tal como, em artigo inaugural, explica Carlos A. M. Gouveia, num texto onde caracteriza, delimita e apresenta questões basilares para esta área de estudos, que, inserindo-se no âmbito da linguística aplicada, incide sobre todos os níveis de ensino da língua, do básico ao superior. O enquadramento e a necessidade desta disciplina ficam bem claros nas palavras do linguista: «um dado fundamental do discurso académico e da investigação do discurso académico é a questão do desenvolvimento da literacia. Ou seja, a investigação do discurso académico faz-se para se tentar perceber efetivamente que realidade é esta e como mapeá-la, descrevê-la e cartografá-la, mas desse faz...

Gramática de Português Língua Não Materna
Níveis A1 e A2
Por Teresa S. Ferreira, Inês Cardoso e Sílvia Melo-Pfeifer

Sob a chancela da Porto Editora, as autoras Teresa S. FerreiraInês Cardoso e Sílvia Melo-Pfeifer, ligadas profissionalmente à didática e ao ensino de português como língua não materna (PLNM), apresentam-nos um novo instrumento de trabalho, que deverá ser utilizado tanto por estudantes que não tenham o português como língua materna como por professores em aulas cujo público tenha também este perfil. Com revisão científica de Paulo Feytor Pinto, esta gramática, completa e de fácil consulta, foi elaborada de acordo com o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR), e destina-se a estudantes com nível de proficiência A1 e A2.

A sua estrutura compreende quatro grandes capítulos: «Do som à escrita», que engloba subcapítulos relacionados com a oralidade, oralidade e escrita e escrita; «A palavra», que aborda a palavra como unidade de sentido, classes e formações de palavras, nome, adjetivo, pronome, determinante e quantificador, verbo, advérbio, preposição, conjunção e...

Ensinar géneros de texto
conteúdos, estratégias e materiais
Por Antónia Coutinho e Noémia Jorge (eds.)

Ensinar géneros de texto: conteúdos, estratégias e materiais, coordenado por Antónia Coutinho e Noémia Jorge, com o apoio do Centro Luís Krus, da Escola de Verão da Nova FCSH, da Associação de Professores de Português e da Porto Editora, é uma publicação digital destinada ao ensino dos géneros textuais em contexto escolar, no contexto dos ensinos básico e secundário.

Esta obra, que resulta dos trabalhos desenvolvidos num curso de verão, que decorreu na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em julho de 2019, compila os trabalhos de diversos professores/formandos, que desenvolveram propostas de didatização de géneros textuais.

Os percursos didáticos propostos percorrem diferentes géneros textuais: de âmbito jornalístico (artigo de divulgação científica, texto de opinião, carta aberta e crónica), da área autobiográfica (memórias, autobiografia, diário e relato de viagem), alguns géneros do campo da literatura tradicional (oração profetiva e conto popular) e ainda a síntese, o resumo e o comentário.

Ensinar géneros de texto: conteúdos, estratégias e materiais revela-se uma compilação de grande interesse para o ensino, dado que, por um lado, cada género é tratado e apresent...

Sobre Conflito Linguístico <br> e Planificação Cultural na Galiza Contemporânea
Dez Contributos
Por Elias F. Torres Feijó e Roberto Samartim

Se as línguas que se falam em Espanha parecem despertar pouco interesse em Portugal, não deixa (ainda) de surpreender como a língua portuguesa é tema muito presente numa região vizinha de Portugal e que faz parte de Espanha. Trata-se da Galiza, onde há muito se mantém aceso um debate à volta da relação do galego com o português e das suas implicações culturais e políticas, talvez para surpresa do grande público português. Assim se pode enquadrar a publicação deste conjunto de estudos e ensaios críticos que fazem a história linguística da Galiza ao longo dos últimos cem anos, período em que se vai lutando pela normalização e normativização do galego, apesar das vicissitudes políticas, sociais e culturais do Estado espanhol. Os autores são Elias J. Torres Feijó (n. 1964), professor na Universidade de Santiago de Compostela (USC), e Roberto Samartim (n. 1971), docente na Universidade da Corunha. Ambos são destacados investigadores no campo dos estudos culturais, em especial, das relações Galiza-Portugal e da codificação da língua vernácula galega; e ambos alinham com o reintegracionismo, defendendo, portanto, que, com o português, o galego mantém uma afinidade profunda que deve ser realçada como estratégia de afirmação, resistência e sobrevivência no contexto da pressão do castelhano (também conhecido como língua espanhola).

Esta edição da Através, editora pertencente à Associação Galega da Língua (AGAL)...