O advertência vem logo à cabeça da contracapa deste novo livro do editor e cronista Manuel S. Fonseca: «Avisam-se os amantes de linguagem extremamente ofensiva que este livro inclui frases de elevado requinte literário.» Requinte literário e, sem dúvida, é «com sensibilidade, elegância e bom-senso» que se faz esta «viagem arrojada à montanha-russa dos insultos», que «junta os mais impressionantes palavrões da língua portuguesa, a que se acrescentam os mais expressivos insultos – nomeadamente «aqueles que, de vez em quando, usamos para ferir de morte alguém». Além das lengalengas brejeiras, «como a que começa em “Abreu” e termina em “lá vou eu”», assim como «as expressões chulas, mas já idiomáticas, que conquistaram um lugar na nossa língua.» Mas, também alguns insultos americanos, chineses, catalães ou mesmo finlandeses. Enfim, «um livro que não se deseja aos piores inimigos.»
[da sinopse de O Pequeno Livro dos Grandes Insultos.]