Textos publicados pelo autor
A análise sintática de não
Pergunta: «Não vi o Miguel.»
Na frase em apreço, não, de acordo com a Nomenclatura Gramatical Portuguesa (NGP) é complemento circunstancial de negação?
Afinal, existe essa nomenclatura na NGP? E de acordo com o Dicionário Terminológico?
Obrigado!Resposta: O advérbio não não constitui complemento circunstancial no quadro da Nomenclatura Gramatical Portuguesa de 1967 (NGP). É apenas um advérbio de negação a que a NGP não dá função sintática especial.
Quanto ao...
O termo «complemento determinativo»
Pergunta: Gostava de saber o que é na verdade um complemento determinativo.
Resposta: O termo «complemento determinativo» faz parte da Nomenclatura Gramatical Portuguesa de 1967 (NGP) e é referente a qualquer estrutura introduzida pela preposição de depois de um substantivo (ou nome, em terminologia mais recente).
Isto mesmo se confirma, por exemplo, numa gramática publicada em Portugal quando ainda vigorava a NGP (mantém-se a ortografia do original):
«O substantivo ligado a outro...
A abreviatura de atenciosamente
Pergunta: Por que no Brasil a abreviação de Atenciosamente é At.te?
Como a Academia Brasileira de Letras chegou a essa abreviação? Não consigo entender.
Por que tem esse ponto no meio, por exemplo? Não consigo achar essa resposta em site nenhum.
Quando essa pergunta aparece, simplesmente respondem que a abreviação é essa, e não “att.”.
Obrigado.Resposta: A forma At.te é a abreviatura tradicional de atenciosamente, palavra que,...
A descrição da vogal a por N. Mendes de Almeida
Pergunta: A Gramática Metódica da Língua Portuguesa, de Napoleão Mendes de Almeida, no §43 do cap. 3 (Vogais), fala acerca do timbre das vogais, que podem ser abertas (á, é, ó), ou fechadas (ê, ô).
Notou a falta do "a"? Pois bem, nas observações, Napoleão explica que o a fechado (â) é estranho ao português falado no Brasil, não se admitindo a pronúncia "mâs" para "mas" nem "câda" para "cada" no português brasileiro.
Não obstante, ele menciona o a antes de consoantes nasais (inclusive citando...
Os anglicismos dos ciberataques
