2007-06-08 - 10:15:00 Estudo da OCDE Governo <s... |
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2007-06-08 - 11:37:00
Os militares portugueses estacionados no Afeganistão foram na noite de quinta-feira alvo de uma emboscada, quando regressavam à base a oeste de Kandahar, segundo um comunicado divulgado hoje pelo Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas.
O incidente ocorreu por volta das 23h30 locais (20h00, em Lisboa) de ontem e resultou em ferimentos ligeiros em dois dos militares, quando a coluna realizava manobras de evasão.
Legenda no Telejornal da RTP 1 (de 3 de Junho de 2007): «Vanessa Fernandes conquista feito inédito. Vence em Madrid pela 5ª vez consecutiva.»
1) Como o substantivo feito significa «acção notável», «façanha», não deve, pois, estar ligado ao verbo conquistar. Não se conquista uma acção ou uma façanha, mas um campeonato, uma taça, uma medalha... Assim, poderia usar-se o verbo realizar ou cumprir.
2) Na escrita do ordinal 5.ª é obrigatório o ponto abreviativo.
«Isto está um caos, só se vê tapumes.»*
A frase correcta seria «Isto está um caos; só se vêem tapumes», pois estamos perante a voz passiva construída com a partícula apassivante se, o que leva a que o predicado concorde com o termo que se lhe segue, o sujeito da voz passiva, tapumes.
* in jornal 24 Horas de 4 de Junho de 2007
«A GNR explica por que é que não apareceu.»*
Este é mais um dos caso de má utilização do advérbio interrogativo porque, numa oração interrogativa indirecta.
«Porque é que a GNR não apareceu?» seria a interrogativa directa.
De resto, a expressão «porque é que» é sempre constituída pelo advérbio interrogativo (porque) e pela partícula de realce («é que»).
* in matutino 24 Horas de 3 de Junho de 2007
Pergunta* a Paulo Teixeira Pinto, a propósito da assembleia-geral do BCP: «Está confiante de uma assembleia-geral pacífica?»
O adjectivo confiante pede um complemento iniciado pela preposição em. Por isso: «Está confiante na realização de uma assembleia-geral pacífica?»
*Jornal da Noite, SIC, 28 de Maio de 2007
Numa entrevista transmitida no Telejornal (RTP 1, 25 de Maio de 2007), o ministro português Mário Lino, a propósito do projecto do aeroporto da Ota, referiu que o seu Governo tomara uma decisão política com base em trabalhos feitos por governos anteriores «que defenderam este projecto, com a sua localização na Ota, junto da União Europeia, que o inscreveram como projecto prioritário europeu, para o qual já foram gastados milhões de euros (…)».
Comentário do apresentador Rui Unas, transcrito no jornal 24 Horas de 27 de Maio de 2007, justificando o fracasso de um programa da SIC: «O produto não vai de encontro aos gostos e, como se costuma dizer, gostos não se discutem. A onda agora é outra.»
(...)
Qual é o português que não conhece bem o significado e a pronúncia de palavras como bobo, chopinho, carona, maiô? Qual o português, nascido e criado em Portugal, que não reconhece imediatamente a originalidade e a melodia de expressões como dar mancada, encher o saco, botar pra quebrar?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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