Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.
Reptos coletivos

«A superação plena desta crise e, em especial, o desafio do desemprego, representa um dos principais retos coletivos dos nossos países».

Diário de Notícias (DN), 8 de julho de 2014, p. 8.

 

… E não se pode  exterminar o “tinha-mos”?

«Tinha-mos por isso muitas reuniões juntos com a direção do Partido Socialista Europeu [...]»

Helena Torres Marques, "Que desilusão",  Expresso, Primeiro Caderno, 5 de julho de 2014, p. 39.

Uma entrevista do Expresso (Primeiro Caderno, 5 de julho de 2014, p. 23) a Maria de Lurdes Rodrigues constitui um bom exemplo do que não deve ser uma transcrição.

Aos erros óbvios, como por exemplo este se não que deveria ser senão:

Apontamento a propósito de ciso um assisado...

Um estranho

 

«Foi assim no país e no mundo que acolhe mais de 128 mil portugueses. Do resígnio à revolta.»

Bom dia Portugal, RTP1, 18 de junho de 2014, 9h37

«O almoço é uma refeição calorosa que pode incluir tortilha, sopas (feijão preto, abóbora, frango), arroz e carne. O jantar é normalmente uma versão mais ligeira do almoço.»

«Esqueça tacos e burritos», Metro, 9 de junho de 2014, p. 12

Olá (nada) fresquinho

«"Ganhas-te" um brinde Olá» e «Já "experimentas-te" os chocolates Olá?» são duas frases que se podem ler num cartaz da Olá* produzido especialmente por aquela marca para o Dia Mundial da Criança de 2014. Ou seja, ganhas-te aparece por ganhaste (pretérito perfeito do indicativo de «ganhar») e experimentas-te por experimentaste (pretérito perfeito do indicativo de «experimentar»).

«Não, Professor, foi horrível, tinha sido pai dias antes e, enquanto estive no país tropical, tive angustiado a pensar o dia todo no meu filho e na minha mulher».

Opinião, Alexandre Real, OJE, n.º 1645, 20 de maio de 2014, p. 12

Um mar de factos na <i>Estante</i>

Pelo menos, quatro vezes fato (p. 24 (2), 37, 56) – por facto; pelo menos outras tantas contato (p. 24, 29, 34 (2) – por contacto.

 

(...)

«[…] a sociedade vive atolhada de informação”, diz.»

Notícias ao minuto, 5 de maio de 2014