«Mas tal, além de nos obrigar a comer só tomate e
pouco mais, embora com o benefício de o vinho ser à
descrição, parece-me pouco realista e não convence as
altas esferas que nos governam».
Expresso, Revista, 2 de agosto de 2014, p. 74.
Volta não volta, ressurge nos media portugueses a confusão entre discrição, no sentido de «à vontade», «sem restrições», «em abundância», de que já aqui falámos, e descrição. E, como se vê, ataca até os mais insuspeitos. Desta feita foi o comendador Marques de Correia numa das suas Cartas Abertas de agosto. Espera-se que se esta missiva vier a conhecer honras de prelo em forma de livro, como já aconteceu, o comendador ou a revisão da editora corrijam o erro. Este ano no Expresso já vão duas. É caso para dizer: um erro à discrição...