Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público «Próximos do prazo de validade» «O prazo pode determinar a validade, a validade não afecta o prazo», alerta o jornalista Wilton Fonseca, a propósito da frase «[os medicamentos] estão próximos do prazo de validade». In jornal "i" de 12/11/2012. A questão é o «prazo de validade», ou a maneira como uma simples notícia – a criação de um banco de medicamentos e produtos de saúde para os mais carenciados – pode ser transformada num quebra-cabeças. Wilton Fonseca · 12 de novembro de 2012 · 6K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Providenciar em vez de prover A diferença entre ambos os verbos, neste apontamentodo jornalista Wilton Fonseca, publicado no jornal i, a propósito de uma outra palavra mal utilizada pelo primeiro-ministro português. Com a sua “refundação”, Passos Coelho mostrou mais uma vez a pouca familiaridade com que ele e o seu Governo tratam a língua portuguesa. A incapacidade de exprimir claramente uma ideia demonstra incapacidade mental e ideológica. Wilton Fonseca · 5 de novembro de 2012 · 5K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Erros maciços Há dias, percorrendo a programação dos diferentes canais de televisão disponibilizada pela Zon, deparei-me com esta sinopse do filme Terramoto no Gelo (15 de outubro de 2012): «Na véspera de Natal uma massiça placa de gelo colapsa na Russia provocando uma onda de choque por todo o Alaska deixando uma família isolada no meio da neve dependendo de si mesmos para sobreviver.» Paulo J. S. Barata · 29 de outubro de 2012 · 3K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público "Elevado o número do desemprego"? «Como flagelo que será motivo de muitíssimas notícias no futuro, o desemprego já deveria estar a ser tratado com respeito e consideração […] Para fazer referência à taxa, o jornalista pode dizer “a taxa do desemprego em Portugal é elevada, se comparada com a taxa europeia”; mas não pode deixar a taxa de lado e dizer “o elevado número do desemprego”, para significar o elevado número de desempregados.» alerta Wilton da Fonseca na sua crónica no jornal português <a href="http://www.ionline.p... Wilton Fonseca · 25 de setembro de 2012 · 4K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Modelar, modular «Um disse “modelar”, o outro disse “modular” […]. Apesar de pouco exigentes – na escolha dos seus governantes e dos jornais que compram – os leitores sabem que com “modelação” ou com “modulação” vão acabar por abrir o bolso ainda mais e continuar a ser servidos por quem não tem respeito pela língua portuguesa.» Os equívocos à roda do uso dos dois verbos são tema da crónica do jornalistas Wilton Fonseca, publicada no jornal i de 24 de setembro de 2012. Wilton Fonseca · 25 de setembro de 2012 · 8K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Desventuras de um por ventura Numa entrevista do presidente do Banco Espírito Santo português, Ricardo Salgado, e referindo-se à privatização da TAP e à possibilidade de a Iberia poder vir a ser a companhia escolhida para o negócio, pode ler-se: «Não digo isso. Por ventura a Iberia e a British Airways poderão fazer uma proposta onde deem garantias mas isso deve ser o Estado a julgar, não eu» (Expresso, Caderno Economia, n.º 2060, 21 de abril de 2012). Paulo J. S. Barata · 26 de abril de 2012 · 4K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Compactuar ≠ pactuar A diferença de significado destes dois verbos, a propósito de uma demissão justificada na recusa se «continuar a compactuar» com a ausência de determinadas decisões. Os Estaleiros de Viana do Castelo constituem um problema de enorme dimensão. Podem até dar azo a questões linguísticas interessantes. Há dias, um dos administradores demitiu-se, acusou os seus pares de «inércia» e declarou que não podia «continuar a compactuar» com a ausência de decisões da administração. Wilton Fonseca · 6 de abril de 2012 · 11K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Cotar ≠ Cotizar O registo escrito em televisão, possível graças aos dispositivos de inserção de caracteres que permitem inserir texto — legendas, rodapés, etc. — em programas e peças jornalísticas, comporta frequentemente casos quase caricatos em matéria de língua portuguesa. Será talvez porque a função possa ser entregue a não jornalistas? Será talvez, em certas situações, pela pressão do direto? Não sei! Este caso é, porém, ainda mais incompreensível porque aconteceu com informação previamente preparada, n... Paulo J. S. Barata · 4 de abril de 2012 · 6K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Um parónimo não descriminado Na sua habitual coluna de opinião no Expresso, intitulada Massa Crítica, Luís Marques aborda o contrato do troço de alta velocidade entre Caia e o Poceirão, referindo, a dado passo: «Depois foram feitas alterações já depois da adjudicação, o que obviamente configura uma descriminação dos restantes concorrentes» (Economia, 24 de março de 2012, n.º 2056, p. 31). Paulo J. S. Barata · 28 de março de 2012 · 4K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Um “caço” num mar de siglas Um “caço” afogado em siglas1. Ou como se o verbo caçar admitisse duplo particípio passado. In jornal i de 23/03/2012. Wilton Fonseca · 23 de março de 2012 · 6K