O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.

Alerta de um leitor do jornal “Público” sobre a transliteração de nomes escritos noutros alfabetos — e o que, sobre a matéria, recomenda o provedor do jornal português, Joaquim Vieira, em crónica do dia  17 de Agosto de 2008, intitulada «Ouvindo os leitores». A seguir, uma renovada chamada de atenção sobre a chamada «praga do Catual».

Das mais de 200 invocações do nome mãe de Jesus Cristo, Maria Regina Rocha escreve sobre três delas, em artigo publicado no "Diário do Alentejo" do dia 15 de Agosto de 2008, na sua rubrica quinzenal, «A vez... ao Português».

 

Deverá ou não empregar-se o artigo definido a preceder os nomes de localidades (cidades, vilas, povoações)? Vou apenas referir os nomes de localidades, e não os de continentes, países ou regiões.

Na denominação das localidades, a regra é a da ausência do artigo, como acontece, por exemplo, com os nomes das cidades portuguesas de Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Ponta Delgada, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu. (...)

«Existe até um nome para o uso excessivo do gerúndio: endorreia», escreve Luís Fernando Veríssimo, em crónica publicada no “Actual” do semanário “Expresso”, de 2  Agosto de 2008, intitulada “A matutar”. E propõe-nos «um dicionário alternativo da língua portuguesa, não com o significado que as palavras têm mas com o significado que deveriam ter»...

 

Presidenta, como quer que lhe chamem a presinte da Fundação José Saramago, ou  "a" presidente? Maestrina ou "a" maestro? E como chamar às mulheres poetas? Uma reflexão de Ana Martins, na sua coluna "ver como se diz", no semanário "Sol" de 2 de Agosto de 2008.

 

Artigo de Maria Regina Rocha sobre a formação do plural, na coluna "A vez… ao Português", do "Diário do Alentejo", de  1 de Agosto de 2008.

 

 

Formar o plural de uma palavra acrescentando um -s ao singular é a regra geral: todos o saberão. Mas existem p...

O centenário do escritor brasileiro Machado de Assis (1839-1908) é aqui recordado, num texto em linha no Observatório da Imprensa, com a devida vénia .

«Não mudo nem uma vírgula», isto é, «reitero o que disse sem condescender numa alteração mínima que seja». Cá está outro sinal de que vírgula é frequentemente subestimada.

Veja-se este fragmento de uma notícia, sobre mais um caso revoltante de agressões brutais a crianças: «A mãe do menino, com dois anos de idade, foi igualmente punida (…)» (Público, 3/07/08). (...)

Do Brasil, onde o asseio no uso da língua é discutido vivamente na imprensa, chegam-nos colectâneas de artigos sobre questões de gramática e norma. Em Mal Comportadas Línguas, de Sírio Possenti (Criar Edições, Curitiba, 2000), o autor revela o excesso de zelo na correcção de um cartaz político: o texto do cartaz não tinha pontuação e a revista Veja chamou o (célebre) professor Pasquale para o pontuar, assim:

CHEGA DE BATE-BOCA!

CHEGA DE INSEGURANÇA!

GOVERNADOR COVAS,

VAMOS SALVAR SÃO PAULO!

Por Chico Viana

O texto que se segue foi enviado directamente ao Ciberdúvidas para divulgação. Os nossos agradecimentos ao autor.

Quem hoje observa os relatórios das bancas de correção de português depara-se com um fenômeno curioso: a relativa tolerância para com desvios à norma culta da língua. Os chamados «erros de gramática», tão valorizados outrora, parecem faltas menores. São pecados veniais, que por si não levam o aluno ao inferno da reprovação.