O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.

Para que serve estudar os fenómenos de evolução da língua? Ana Martins responde em mais um artigo do semanário Sol.

 

Consta do programa do 9.º ano: «Descobrir (sic) algumas formas históricas ou recentes de mudança da língua; observar (sic) palavras em que ocorram alguns processos de evolução fonética.» O que isto quer dizer, provavelmente, é que os alunos devem dominar noções básicas de etimologia.

À volta do Natal

A origem da palavra Natal. E porque se designa missa do galo à celebração católica da passagem de 24 para 25 de Dezembro? Finalmente: são os pais natal ou os pais natais? Artigo de Maria Regina Rocha no Diário do Alentejo de 26 de Dezembro de 2008.

Qual o real objectivo de recorrentemente apontar erros saídos na imprensa portuguesa? Ridicularizar os faltosos? Ostentar superioridade moral? Moralizar e prevenir? Nenhuma destas razões ou, talvez, todas. É este o tema de reflexão do Ver como se diz, no semanário Sol de 20 de Dezembro de 2008.

 

Salganhada <i>vs.</i> salgalhada

Na esteira dos parlapiês e das coisas escanifobéticas (ou escaganifobéticas!), há, entre tantas outras, mais uma palavra de uso bastante frequente, mas que, para grande surpresa de todos nós, não se encontra consagrada nos nossos dicionários: salganhada!

Há palavras tão engraças e tão expressivas em português, que é uma pena não existirem!...

É o caso de "parlapiê", um substantivo usado em registo informal para designar uma conversa ou maneira de falar que demonstra capacidade ou vontade de persuadir os outros por meio do discurso, ainda que esse objectivo não seja conseguido. Pode, portanto, ter uma conotação negativa, na medida em que seria usado num frase deste tipo: «Ele pôs-se com um grande parlapiê, mas não me convenceu a comprar ...

Artigo de Maria Regina Rocha no Diário do Alentejo de  12 de Dezembro de 2008, na sua coluna A Vez ao… Português.

A palavra credo designa uma oração cristã que começa, em português, pela primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo crer: "Creio".

O nome português tradicional da capital do estado indiano de Maharashtra é Bombaim. É a forma registada por Rebelo Gonçalves no Vocabulário da Língua Portuguesa, publicado em 1966 e ainda hoje a principal referência para a fixação da grafia de cada palavra dentro das regras e princípios do Acordo Ortográfico de 1945. Mas a história deste topónimo é mais antiga e, como se procurará aqui mostrar, parece estar estre...

 

 

Quando se ouve falar de erros na utilização da língua, são normalmente referidos os erros de ortografia; no entanto, há outras incorrecções menos faladas, mas mais graves: as de sintaxe.

A sintaxe é a parte da gramática que estuda as regras de combinação e disposição das palavras e das frases no discurso. Dois dos erros mais frequentes são o emprego do plural dos auxiliares conjugados com o verbo haver e a concordância do predicado com o sujeito em frases introduzidas por «um dos que».

Porque é que o texto narrativo é um texto de eleição no ensino e no linguajar comum? Uma reflexão de Ana Martins no semanário Sol.

O leitor já reparou na quantidade de expressões fixas que envolvem a palavra história? História pode significar um discurso persuasivo com finalidades obscuras — «não me venham com histórias»; «não caio nessa história» — e pode até ser sinónimo de léria, treta, balela — «o resto são histórias», ou simplesmente «eh… histórias!».

Quem começa a aprender a língua inglesa logo é apresentado ao pronome it,  usado para as coisas. Ele é he, ela é she, um animal, uma planta ou qualquer objeto é it. Em Português, tudo tem gênero: empregamos o ele ou o ela. Às vezes, nos complicamos ao empregar o pronome errado.