O nosso idioma Qual a regra gramatical que permite a forma presidenta? A propósito da eleição de uma mulher para a presidência da Assembleia da República, em Portugal — e depois do que já ocorrera com a eleição de outra mulher para a chefia do Estado brasileiro —, volta a surgir a dúvida: «a presidente», ou «a presidenta»? A forma recomendada é «a presidente» (do latim praesidens, praesidentis). Maria Regina Rocha · 4 de julho de 2011 · 15K
O nosso idioma // Neologismos Bitaite e bitaitar E, pronto! Aí está ele, o verbo bitaitar, assim mesmo e sem aspas, utilizado por Ferreira Fernandes, na sua habitual coluna da última página do Diário de Notícias, numa crónica intitulada «Não, não pode, um ponto é tudo!» (12 de Maio de 2011): «Há uma norma fundamental, não escrita mas que é aceite pelos líderes partidários, que é a de não bitaitar sobre cenários a vir.» Paulo J. S. Barata · 26 de maio de 2011 · 10K
O nosso idioma Meretrizar Vasco Graça Moura (VGM) é um polemista de escrita vigorosa e impressiva. Leio-o sempre com gosto, admirando a imagética das crónicas e a intencionalidade da escrita, quantas vezes feita deliberadamente para chocar. O que se torna ainda mais patente quando cruzamos a truculência das suas crónicas, sociais e políticas, com a sensibilidade da sua obra de poeta, tradutor, romancista, ensaísta. Paulo J. S. Barata · 19 de maio de 2011 · 2K
O nosso idioma // Neologismos Idadismo e idadista «Os portugueses são muito idadistas.» Assim mesmo, sem espinhas e sem aspas, escrevia Miguel Esteves Cardoso (MEC), na sua crónica habitual no Público, de 14 de Abril. Para depois acrescentar: «Até os velhos mais malandros, mais magros e atilados do que eu, como o Marcelo Rebelo d... Paulo J. S. Barata · 2 de maio de 2011 · 9K
O nosso idioma // Português do Brasil vs português europeu A conjugação do verbo «premiar» no português europeu e do Brasil Gala SPA premia os melhores foi o título de uma notícia saída no jornal Metro, de 23 de Fevereiro de 2011, que dava conta dos prémios atribuídos pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) a criadores portugueses em diversas áreas: cinema, literatura, música... Paulo J. S. Barata · 3 de março de 2011 · 5K
O nosso idioma // Pragmática O que fazemos com a linguagem? Em artigo publicado no Diário de Notícias de 19/02/2011, Anselmo Borges, professor de Filosofia da Universidade de Coimbra, convida a reflectir sobre a relação da vertente pragmática da linguagem com a ética e a vida em sociedade. Lá está Ludwig Wittgenstein: a linguagem não serve apenas para descrever a realidade, usamo-la também para pedir um favor, para agradecer, para amaldiçoar, para saudar, para rezar... Anselmo Borges · 21 de fevereiro de 2011 · 4K
O nosso idioma // Neologismos Tabletes, pranchetas ou lousas? O desenvolvimento da tecnologia é, como se sabe, um duplo desafio para a língua portuguesa, porque, além da fidelidade idiomática pedida pela criação de um novo termo, impõe-se também fazer frente à pressão das línguas em que essa vanguarda tecnológica encontra expressão. São, por isso, de assinalar os esforços que, de modo institucionalizado ou como espontâneas reacções, têm levado a substituir o jargão informático anglo-saxónico por formas mais de acordo com as estruturas fonológica e morfo... Carlos Rocha · 3 de fevereiro de 2011 · 6K
O nosso idioma Quanto vale a língua portuguesa? «Se a pujança do português permite a criação de obras literárias em países de todos os continentes, como não se considerar esta língua como uma riqueza dos que a falam?», pergunta — e responde — a presidente do ILTEC, em artigo publicado no semanário Expresso de 29 de Janeiro de 2011. Maria Helena Mira Mateus · 1 de fevereiro de 2011 · 6K
O nosso idioma O tuteio da Media Markt: Lutamos por ti! Lutamos por ti! Cumulativamente com o Eu é que não sou parvo, a cadeia de lojas Media Markt, a maior empresa europeia daquilo que se designa por electrónica de consumo, tem agora o slogan: Lutamos por ti! Constatei isso numa recente visita a... Paulo J. S. Barata · 28 de janeiro de 2011 · 2K
O nosso idioma // Neologismos Já se “focalizou” no português que anda a falar? «O novo português não precisa de se concentrar — precisa de se “focalizar”. Não tem de ser resistente — tem de ser “resiliente”. Não imprime um texto — “printa”. E não tem esperança — tem “ilusão”.» Artigo sobre os mais recentes modismos do português escrito e falado nos media portugueses, publicado no Público de 26 de Janeiro de 2011, que aqui se reproduz na íntegra, com a devida vénia ao autor e ao seu jornal. João Bonifácio · 26 de janeiro de 2011 · 8K