O nosso idioma // Literatura A Nossa Língua Manteve-se a grafia original do texto publicado em Língua Vernácula, de José de Sá Nunes, ed. Livraria da Globo, 1937, pp. 374-376, Porto Alegre. Ferreira da Rosa · 13 de agosto de 2011 · 6K
O nosso idioma A grafia (diferente) das abreviaturas e dos símbolos 1. A abreviatura é a representação escrita de uma ou mais palavras com a omissão de certas letras, visando economia de tempo e de espaço. Para indicar que se trata de uma abreviatura, utiliza-se o ponto abreviativo: esse ponto indica que houve supressão de letras. Exemplos: Palavra ou locução Abreviatura artigo art.º número n.º volume vol. por exemplo p. ex. se faz favor s. f. f. Doutor Dr. Senhor Sr. Excelentíssimo Ex.mo ou Exmo. Sua Excelência S. Ex.ª Maria Regina Rocha · 10 de agosto de 2011 · 46K
O nosso idioma Mediocracia e corporocracia Descobri há algum tempo e aqui o assinalei a palavra dividocracia, que veio juntar-se a um vasto conjunto de palavras que integram o elemento de composição -cracia (do grego krátos, -eos, -ous, + o sufixo -ia), significando governo, poder, fo... Paulo J. S. Barata · 1 de agosto de 2011 · 6K
O nosso idioma // Neologismos Deseurabificação?!?! A recente tragédia da Noruega, em que um jovem fundamentalista cristão chacinou mais de 80 pessoas, levou os jornais a debruçar-se sobre as ideias contidas num Manifesto que este teria escrito. O Diário de Notícias (de 25 de Julho de 2011, p. 4) apresentou até algumas passagens do mesmo, não sei se com tradução própria, se alheia. E a dado passo surge isto: «Os europeus nativos devem exigir um período transitório de deseurabificação pública […]» Paulo J. S. Barata · 29 de julho de 2011 · 3K
O nosso idioma // Literatura Memorial do Convento, «uma permanente homenagem à língua portuguesa» Apontamento do autor ao romance Memorial do Convento, de José Saramago, transcrito do livro Memorial do Convento, José Saramago, 25 anos da 1.ª edição: A recepção da crítica na época,. Luís Francisco Rebelo · 27 de julho de 2011 · 9K
O nosso idioma // Concordância «Não sou um dos que recusa», ou «dos que recusam»? Mal iniciara seu discurso, o deputado embatucou: — Senhor Presidente: não sou daqueles que... O verbo ia para o singular, ou para o plural? Tudo indicava o plural. No entanto, podia perfeitamente ser o singular: — Não sou daqueles que... Não sou daqueles que recusam... No plural soava melhor. Mas era preciso precaver-se contra essas armadilhas da linguagem — que recusa? —, ele facilmente caía nelas, e era logo massacrado com um aparte. Não sou daqueles que... Resolveu ganhar tempo: Fernando Sabino · 25 de julho de 2011 · 5K
O nosso idioma «Há anos "atrás"» «Entrámos para o euro há dez anos atrás», «Deveriam ter sido tomadas medidas adequadas há muito tempo atrás»: este tipo de frases ouve-se cada vez mais, havendo quem considere correcta a utilização da palavra atrás como forma de intensificar a ideia de passado. Ora, expressões do tipo «há anos atrás», «há meses atrás», «há muito tempo atrás» estão incorrectas. Nem podemos sequer considerar que há uma redundância aceitável. Maria Regina Rocha · 15 de julho de 2011 · 125K
O nosso idioma // Neologismos Dividocracia Na SIC Notícias, passou o documentário intitulado Dividocracia. Esta palavra, um neologismo entrado por via do inglês debtocracy, não está dicionarizada, mas já tem algum lastro de uso, como se constata pelas 40 600 ocorrências da palavra em português reportadas pelo Goog... Paulo J. S. Barata · 14 de julho de 2011 · 5K
O nosso idioma // Evolução semântica A (falsa) reforma da palavra «reforma» Uma reflexão — publicada no semanário Expresso de 2/07/2011 — sobre a nova acepção dada à palavra reforma, nestes tempos em que, em nome da crise e da austeridade económica que varre em particular Portugal e os demais países periféricos da União Europeia, o que está a ser aplicado está a pôr em causa precisamente o que foram as verdadeiras reformas ao longo dos tempos. Daniela Cordeiro · 6 de julho de 2011 · 6K
O nosso idioma // Neologismos O(s) bloguer(es)* Já antes, a leitura do semanário Expresso me havia chamado a atenção para o uso da palavra bloguer: «Ouvimos um painel de especialistas internacionais e de blogueres nacionais […]» (Revista Única, de 25 de Junho de 2011, p. 56). Uma semana depois, o o caso repetiu-se, agora no singular: «Palavras só comparadas com a violência usada pelo bloguer para falar de Sócrates» (Primeiro Caderno, de 2 de Julho de 2011, p. 11). Paulo J. S. Barata · 5 de julho de 2011 · 7K