O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
O neologismo <i>pele-limpa</i>
Agentes secretos e anglicismos

Na época atual, caracterizada por rápidas mudanças e um clima de conflito, surge mais um neologismo que reflete uma nova preocupação no âmbito da defesa: peles-limpas. A consultora Sara Mourato explora a origem e o significado por trás dessa expressão num apontamento que realça a adaptação da linguagem às mutações da política internacional.

Novos conceitos nas relações amorosas
Red flag, green flag e limerência

Nas redes sociais surgem expressões, trazidas do século XVII,  como red flag green flag que se associam a aspetos negativos ou positivos das relações amorosas. Mas será que a forma aportuguesada destas expressões tem a mesma forma que as expressões inglesas? A esta questão responde a consultora Sara Mourato, num texto onde reflete sobre a origem, uso e aportuguesamento de red flaggreen flag e sobre a emergência do termo limerência.

O enigma do <i>ghosting</i> nas relações modernas
Qual a origem desta expressão?

É fácil ouvirmos os millennials ou Geração Z, entre eles, principalmente, relatarem que alguém lhes «deu ghost/ghosting». Esta expressão aparenta estar relacionada com as relações modernas, vinculadas, em grande medida, às interações digitais. Mas do que se trata, e qual a origem, afinal, desta expressão? A esta pergunta dará resposta a consultora Sara Mourato, num artigo acerca da recente expressão «dar ghost/ghosting». 

Palavras inchadas e sentidos confusos
Os casos de literalmente, aplicar e realizar

«Volta e meia tomamos empréstimos do inglês, numa tradução literal com o objetivo de tonificar o discurso. Só que não raramente são falsos os cognatos emprestados, o que nos gera a maior confusão» – sustenta a advogada e professora de Português brasileira Lara Brenner, numa reflexão publicada no mural Língua e Tradição (Facebook), em 27 de fevereiro de 2023, e que aqui se transcreve com a devida vénia.

 

Como ser <i>bully</i> em português?
Um problema de tradução

 «[Para traduzir bullying] gosto de humilhação e de «humilhação coerciva». Amesquinhamento também é bom. Ou aviltamentoAvacalhamento pode funcionar. Ou subordinação. Ou apequenamento. E que tal desdignificação

Crónica do escritor Miguel Esteves Cardoso à volta da (difícil) tradução do termo inglês bullying. Texto incluído no jornal Público em 20 de janeiro de 2023 e aqui transcrito com a devida vénia, mantendo a ortografia de 1945, conforme o original.

A paixão, o amor, o namoro <br> e tantas outras relações e ralações
O léxico amoroso juvenil

O vocabulário usado pelos jovens para descrever várias fases da relação amorosa ou atitudes desencadeadas por ela evidencia o predomínio das expressões inglesas e o aparecimento de neologismos. Palavras novas para descrever os «mesmos hábitos humanos», como conclui a linguista e professora universitária Sónia Valente Rodrigues

Precisa mesmo dessa palavra?
Sobre o uso e abuso de estrangeirismos

« [D]esengane-se quem pensa que os usamos apenas por necessidade linguística. A verdade é que os usamos, quase sempre, por moda, vaidade ou estatuto social», afirma Sandra Duarte Tavares num artigo de opinião disponível na revista Visão de dia 4 de outubro de 2021 acerca do uso excessivo de estrangeirismos. 

Trabalhar em estrangeiro em Portugal
Os anglicismos desnecessários à volta da Web Summit 2021

«Sabemos quão rica é a língua portuguesa, mas nem por isso deixamos de usar palavras em inglês para descrever termos básicos do nosso dia a dia», escreve a autora desta reflexão sobre o uso excessivo de anglicismos na língua portuguesa em eventos como a Web Summiit 2021 

<i>Pandora Papers</i>
Em itálico e com maiúsculas iniciais

A expressão Pandora Paperst em aparecido ultimamente na imprensa escrita com muita regularidade, relacionada com contas de figuras públicas nos chamados «paraísos fiscais». Uma expressão  que segue determinados requisitos na forma como se escreve, como lembra a professora Lúcia Vaz Pedro.

Menos <i>e-books</i> e mais «livros eletrónicos»
Nos jornais portugueses e nas feiras do livro

«Somos mais de 250 milhões de falantes da língua portuguesa, mas, ainda assim, temos necessidade de utilizar palavras de outras línguas para nomear livros! Sim! Livros! Sejam eles eletrónicos ou o que forem!» É o apelo da professora Lúcia Vaz Pedro num apontamento a propósito do anglicismo e-book, que é recorrente em Portugal, tanto nos media como até em acontecimentos como a Feira do Livro de Lisboa.