O nosso idioma // Uso e norma Última hora Crónica do jornalista Wilton Fonseca publicada no jornal i sobre a controversa expressão «à última da hora». «À última hora» ou «à última da hora»? Durante anos revi prosas de jornalistas e sempre afirmei que a primeira locução era correcta e a segunda uma asneira. Há dias, uma conversa sobre o assunto, com o Appio Sottomayor, levou-me a consultar o Dicionário da Academia. E vi que as duas estão lá. Wilton Fonseca · 31 de outubro de 2014 · 12K
O nosso idioma // Uso e norma Boas-festas, «boas festas para todos!» Os vários sentidos e expressões à volta da palavra festa nesta crónica da autora, respigada da revista 2 do jornal português Público de 29/12/2013. [Festas]. Plural de festa e que se associa a esta época do ano, altura em que se assinala o nascimento de Jesus Cristo e a mudança de ano. «Boas-festas», diz o dicionário, corresponde a «felicitações que é hábito darem-se no Natal». Explicado de outro modo: «Exclamação usada por ocasião do Natal e do Ano Novo como saudação.» Rita Pimenta · 30 de dezembro de 2013 · 9K
O nosso idioma // Uso e norma O “hadem” da troika «O verbo haver assola-nos. Há crise. Não há dinheiro. Há impostos, taxas, Salazares fantasmagóricos a rasparem umas gamelas a que se chamava direitos adquiridos…». Texto do autor lido no Páginas de Português, da Antena 2, no dia 22 de dezembro de 2013. Luís Carlos Patraquim · 22 de dezembro de 2013 · 5K
O nosso idioma // Uso e norma O "mote de partida" Assistindo à apresentação de um projeto, por uma professora universitária, surpreendi o uso da expressão: "mote de partida". A frase – cito de memória – era algo como: «aquilo foi o mote de partida para o arranque do projeto»… Ainda que porventura mais dissimulado, este é um novo exemplo de pleonasmo vicioso da mesma igualha de "<a href="/pelourinho.php?ri... Paulo J. S. Barata · 18 de dezembro de 2013 · 8K
O nosso idioma // Uso e norma A crise da meia-idade… nos dicionários Há dias tive de usar a expressão meia-idade para, de forma irónica, me posicionar etariamente. Questionado sobre as balizas, e ao procurar precisar o conceito, deparo-me, nos dicionários que consultei, com o seguinte «consenso»: • «Período da vida humana entre os 40 e os 50 anos, aproximadamente» (dicionário da Academia das Ciências de Lisboa); • «Época da vida entre a maturidade e a velhice, aproximadamente entre os 40 e os 55 anos» (Houaiss); • «A idade dos 30 aos 50 anos» (Priberam); Paulo J. S. Barata · 5 de dezembro de 2013 · 5K
O nosso idioma // Uso e norma Zero: com (ou sem) plural «Assim como o frio não é positivo nem negativo, o zero não tem plural», considerou o autor na sua coluna semanal no jornal i. Não é bem assim, como o próprio reconhece numa segunda abordagem ao tema, já aqui muito debatido, de um uso diferenciado em Portugal e no Brasil. Recebi valentes puxões de orelhas por causa da crónica em que [aqui] afirmei que o zero não tinha plural e que «zero graus» não existia. Wilton Fonseca · 28 de novembro de 2013 · 49K
O nosso idioma // Uso e norma Esperança gramatical O verbo falir a contrapé com a economia «Todos os modos e tempos verbais do verbo falir se admitem, com excepção de quatro pessoas do presente do indicativo e todo o presente do conjuntivo. Em que medida é que isto são boas notícias? O facto de o verbo falir ser defetivo faz com que, no presente, nenhum português possa falir.» Texto do humorista português, incluído no livro Boca do Inferno, edição Tinta da China (2006), escrito segundo a norma ortográfica de 1945. Ricardo Araújo Pereira · 28 de junho de 2012 · 8K
O nosso idioma // Uso e norma O correto e o incorreto: entre as duas balizas A dicotomia correto/incorreto tem sido uma questão amplamente debatida na literatura, encontrando defensores, mas também muitos opositores. De um lado, situam-se os normativos, puristas da língua, cuja correção linguística decorre do rigoroso cumprimento da norma escrita, fundada no exemplo dos clássicos da literatura. De outro lado, situam-se os linguistas descritivos, que privilegiam a variação linguística, com base na frequência do uso e cuja máxima é «o povo é quem faz a língua». (...) Sandra Duarte Tavares · 29 de março de 2012 · 6K