Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Há racismo editorial no mundo literário em língua portuguesa?
O privilégio de que alguns escritores africanos gozam

«Não é novidade que os escritores africanos negros dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) têm mais dificuldades de publicar no estrangeiro se comparados aos seus pares brancos ou mestiços. Mia Couto, de Moçambique, ou José Agualusa, de Angola, por exemplo, têm sido uma espécie de "porta-bandeira" dos seus países na arena editorial internacional», escreve a linguista, escritora e jornalista moçambicana Nadia Issufo, nesta peça publicada no portal da Deutsche Welle no dia 25 de junho de 2021.

Ser capaz de dizer
O se calhar em português significa «de certeza» e o vou precisar significa «preciso»

Os usos de expressões como «se calhar» ou «vou precisar» estão imersos na cultura portuguesa. É o que comprova na sua crónica o escritor Miguel Esteves Cardoso

Crónica incluída no jornal Público em 29 de junho de 2021.

Os professores de português e o “porém” de Vasco Palmeirim
Da evolução terminológica e da formação de professores

Uma pergunta do programa Joker da RTP1 deu azo à reflexão da professora Lúcia Vaz Pedro sobre a evolução da terminologia gramatical em contexto escolar e sobre a formação dos professores. 

Festas juninas e tradição
Um exemplo de diversidade e riqueza cultural

«A influência da cultura em língua portuguesa se dá [...] a partir de variados modos de expressão das sociedades lusófonas, e as festas juninas são um exemplo de nossa diversidade e riqueza cultural, especialmente em Portugal e no Brasil.» A linguista Edleise Mendes, nesta crónica lida no programa Páginas de Português de 27 de junho de 2021, na Antena 2, fala sobre as tradições levadas a cabo nas festas juninas, no Brasil, aludindo à riqueza lexical associada às mesmas. 

A língua de todos nós
Em África, Brasil e Portugal

As principais especificidades do português contemporâneo – de Portugal ao Brasil, à África e a Timor-Leste – são abordadas neste apontamento da professora Lúcia Vaz Pedro, constante de uma das suas aulas a alunos do ensino secundário em Portugal sobre o idioma comum dos oito países fundadores da CPLP e das suas variedades.

Um insulto trovejante
Na proporção do respetivo erro ortográfico

caso Câmara Municipal de Lisboa vs. dados pessoais dos promotores de uma manifestação de ativistas russos sobressaindo também pelos piores motivos linguísticos, neste apontamento do jornalista José Mário Costa.

Pior só mesmo os
Sobre a cobertura do Eurofutebol na TV

«Tão ou mais decionante do que as exibições da seleção portuguesa» na 16.ª edição do Campeonato Europeu de Futebol (competição condicionada, neste ano, às restrições impostas pelo combate à pandemia do covid-19) só mesmo os pecadilhos da sua cobertura televisiva – assinala neste apontamento crítico o jornalista José Mário Costa.

Os nomes de Clarice Lispector
A mais misteriosa escritora das letras brasileiras

«Nenhum outro escritor de sua geração se atreveu a escrever romances ou ficções que não tivessem enredo, ou cujo tema fosse tão insignificante quanto o de uma mulher que come uma barata, ou de um pintor que tenta capturar o momento em suas pinturas e com a voz dela, como o protagonista de Água viva contava na primeira pessoa.»

Artigo do autor sobre a escritora brasileira Clarice Lispector [1920-1977], publicado no blogue Letras In.Verso e Re.Verso em 20 de dezembro de 2020, que a seguir se transcreve na íntegra, com a devida vénia.

Direitos fundamentais
Entre significados e interpretações abusivas

A pretexto da divulgação do caso dos dados pessoais de imigrantes russos, promotores de uma  manifestação de «solidariedade com Alexei Navalny» remetidos pela Câmara Municipal de Lisboa à Embaixada da Federação da Rússia, a professora Carla Marques reflete sobre os significados da expressão «direitos fundamentais». Crónica emitida no programa Páginas de Português, na Antena 2, do dia 20 de junho de 2021. Sobre o mesmo tema, vide, da mesma autora, o texto A palavra e o seu dono.

A palavra e o seu dono
Da (não) neutralidade das palavras

O caso que envolveu a Câmara Municipal de Lisboa sobre os dados pessoais enviados à Embaixada da Federação da Rússia, respeitantes aos três imigrantes russos em Portugal  promotores de  uma manifestação contra a prisão, em Moscovo, do oposicionista Alexei Navalny motivou o uso na imprensa de diferentes verbos e substantivos cujos valores a professora Carla Marques analisa neste apontamento.