Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Um olhar sobre a Declaração de Luanda <br>assinada na XIII Cimeira da CPLP
Compromissos estratégicos para enfrentar numerosos problemas e desafios

 «A Declaração de Luanda não esqueceu a importância altamente estratégica relacionada com a consolidação e desenvolvimento da  língua portuguesa em todo o mundo» – assinala o professor universitário Manuel Azancot de Meneses, neste comentário ao documento que saiu da  XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, realizada em 17 de julho de 2021.

Artigo publicado no jornal em linha Tornado no dia 19 de julho de 2021. Mantém-se a ortografia de 1945, adotada no original.

 

Em bolsonarês claro
O vocabulário do presidente brasileiro

Desde que assumiu a presidência do Brasil, em 2019, «Jair Messias Bolsonaro surpreende com o seu vocabulário, totalmente diferente do usado por qualquer outro estadista do planeta ou por seus antecessores» assinala neste artigo o publicitário Washington Olivetto, publicado no jornal O Globo, do dia 19 de julho de 2021.

Avançar e recuar
Do espacial ao valorativo

Os verbos avançar e recuar têm, na sua base, uma significação espacial. Todavia, a sua significação evoluiu no sentido de lhes permitir valorar pessoas e situações, como explica a professora Carla Marques na sua crónica  emitida no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 18 de julho de 2021.

Os anglomaníacos
Idiotas úteis do imperialismo americano

 «Por mais nefasta que seja, a política americana tem a seu favor o mérito da coerência: qualquer império, mesmo que espiritual, procura defender os seus interesses. Washington sabe perfeitamente que a DisneyNetflixApple e outras constituem os melhores meios para conquistar espíritos e escoar as suas mercadorias. Não poderemos dizer o mesmo da União Europeia que, apesar do Brexit, continua a estender o tapete vermelho ao inglês.»

Artigo do jornalista francês Michel Feltin-Palas, publicado originalmente na revista L'Express, no dia  29/06/2021, abordando a questão do domínio da língua inglesa no mundo

Guia sobre os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020
Denominações e termos mais correntes
Por Ciberdúvidas

Conjunto de apontamentos sobre a escrita de alguns termos e denominações dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, que, excecionalmente, por causa da  pandemia de covid-19 realizaram-se de 23 de julho a 8 de agosto de 2021, reunindo ao todo 50 modalidades – duas das quais pela primeria vez –, o maior número de sempre

A língua portuguesa está em decadência?
A ideia de o português andar pior do que nunca

«A ideia da decadência linguística é simples: estamos a falar pior, a comer letras, a usar menos palavras, a reduzir a complexidade... É uma ideia baseada nas impressões individuais e no ouvir dizer. Ouvimos tanta gente dizer tal coisa que só pode ser verdade. Mais: ouvimos tanta gente a falar mal!» A partir desta premissa, o professor universitário e tradutor Marco Neves,  em crónica incluída no portal SAPO24 em 11 de julho de 2021, desmonta a ideia do que será uma língua em decadência, mostrando que tal não acontece com a língua portuguesa. 

Oficializar a língua cabo-verdiana? (1)
Discussão e reflexão sobre a sua consagração

«Reconhecer e conferir estatuto oficial à língua cabo-verdiana é um desejo legítimo e compreensível, sobretudo num jovem país que há meio século não mais era que parte de um domínio colonial. A língua cabo-verdiana é a língua nacional de Cabo Verde, endógena, definidora da identidade do seu povo». Este é o ponto de partida da crónica da liguista portuguesa Margarita Correia publicada no Diário de Notícias de 12 de julho de 2021.

Como falar buzinês
Um código para o uso da buzina

«[E]stou a aprender a linguagem portuguesa da buzinação e já vi que não será nesta vida que eu hei-de dominá-la» – lamenta o escritor Miguel Esteves Cardoso, que fala de um código para o uso da buzina do automóvel, o «buzinês», e cria termos para dois tipos de buzinadela – «cortinadela» e «curtinatória».

in jornal Público de 9 de julho de 2021.

 

Recepcionou suporte para experienciar a sua resiliência?
Quando na língua as "modas" são retrocesso

Há «palavras que têm vindo a substituir, automaticamente, outras bem mais simples, e muitas vezes sem atender ao seu real significado», escreve * o jornalista português Nuno Pacheco, criticando certos modismos, como é o caso a troca de expressões vernáculas por neologismos (experienciar, gerenciar) e estrangeirismos semânticos (resiliência) que obscurecem a comunicação.

Artigo de opinião incluído no jornal Público em 8 de julho de 2021.

Estalo de génio
Curiosos nomes de pequenas e médias empresas portuguesas

A originalidade do nome de pequenas e médias empresas em Portugal motiva uma crónica* do sociólogo e crítico literário João Pedro George, que conclui que, em Portugal, «a poesia está em tudo».

 

in revista Sábado, de 27 de junho de 2021.