Controvérsias Abominável pastel confuso «Vai para cinco anos – escreve neste artigo o autor, publicado no Diário de Notícias de 10/05/ 2006 –, tive ensejo de tecer críticas de vária ordem ao infelicíssimo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa. Diga-se desde já que, na verdade, o dicionário não resulta do trabalho aturado dos académicos em comissões ou sessões que funcionassem com esse objectivo e muito menos resulta da sedimentação desse trabalho ao longo da existência da instituição. (...)» [Sobre esta obra, e com opinião diferente, vejam-se ainda os artigos assinalados nos Textos Relacionados, nomeadamente Os méritos do dicionário da Academia das Ciências de Lisboa + Reflexões acerca do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa + Reflexões acerca do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa] Vasco Graça Moura · 11 de maio de 2006 · 3K
Controvérsias // Dicionário da Academia Abominável pastel confuso Vai para cinco anos, tive ensejo de tecer críticas de vária ordem ao infelicíssimo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa. Diga-se desde já que, na verdade, o dicionário não resulta do trabalho aturado dos académicos em comissões ou sessões que funcionassem com esse objectivo e muito menos resulta da sedimentação desse trabalho ao longo da existê... Vasco Graça Moura · 10 de maio de 2006 · 5K
Pelourinho "Tot ziens", sr. Koeman! Ronald Koeman deixou de ser treinador do Benfica. Valha a verdade, sem deixar grandes saudades aos benfiquistas, que sonhavam com bem mais do que a excelente carreira da equipa na... José Mário Costa · 9 de maio de 2006 · 4K
Pelourinho Sujeito no singular, predicado também no singular 1. «Acho que o grau de participação nestas eleições directas foram um sinal de força e de vitalidade que os militantes do partido deram ao partido e ao país», disse o reeleito presidente do PSD, Luís Marques Mendes, em declarações nas televisões portuguesas neste último fim-de-semana. Se o sujeito da frase é «o grau d... Maria Regina Rocha · 8 de maio de 2006 · 2K
Pelourinho Amaldiçoado verbo haver!... «Se houvessem divergências doutrinárias, se houvessem divergências políticas de fundo, eu acho que estaríamos numa situação difícil.» Quem disse este erro de palmatória é um deputado português, dirigente de um partido, o Partido Popular, que já foi foi Governo em Portugal. Como é possível um ex-governante e deputado dar exemplos destes (passaram em todas as televisões e rádios nacionais)? José Mário Costa, Maria Regina Rocha · 8 de maio de 2006 · 5K
Pelourinho «De encontro a... » não é o mesmo que «ao encontro de...» + a colocação do pronome reflexo "se" 1. «Este depoimento (...) vem de encontro ao que os próprios médicos especialistas dizem: há vantagens efectivas na prática da hidroterapia.»1 O que se devia ter dito era «vem ao encontro de», ou seja, «está de acordo com». «De encontro a» significa contra, sugere o embate, a oposição, e não a harmonia.(...) Maria Regina Rocha · 4 de maio de 2006 · 3K
Pelourinho A pronúncia de espectador + escapar de 1.«O meu marido é um espectador semanal», leu na RTP-N ao jornalista Carlos Daniel, pronunciando a consoante "c" da palavra espectador. É muito frequente esta pronúncia, feita por contaminação com a palavra francesa. Mas em português não deverá ler-se essa consoante. Ela não é pronunciada na palavra espectáculo e, portanto, também não o deverá ser nas palavras da mesma família dessa: espectador, telespectador. Maria Regina Rocha · 4 de maio de 2006 · 3K
Pelourinho Crostas de disparates 1. «A Cruz de D. Sancho I, uma rara peça de ourivesaria europeia, do século XIII, encrostada de jóias» in A Dama dos Museus – Visita ao Museu em dez obras-primas ("Expresso", caderno "Actual", 22 de Abril de 2006) A Cruz de D. Sancho I, apesar de se tratar de uma peça do sé... João Alferes Gonçalves (1944 — 2023), José Mário Costa · 2 de maio de 2006 · 3K
Pelourinho Pôr e impor No "Jornal da Noite" da SIC (canal de televisão português), lia-se em rodapé, numa notícia intitulada "Crise na PJ": «PSD acusa governo de "impôr" "lei da rolha".» A forma "impôr" não é correcta, embora derive de pôr. É certo que na ortografia que ainda vigora em Portugal (a do Acordo Ortográfico de 1945) e no Acord... Carla Viana · 28 de abril de 2006 · 12K
Pelourinho «Falta apurar» (e não "faltam apurar") + «Por que» vs. «porque» 1. «Ainda faltam apurar dois concorrentes»1 O verbo faltar tem de ir para o singular («ainda falta apurar dois concorrentes»), pois o que falta não são os concorrentes (plural), mas o seu apuramento (singular). O que é que falta? Apurar dois concorrentes. Maria Regina Rocha · 26 de abril de 2006 · 6K