Sobre uma revista intitulada City, um programa televisivo denominado Crossfire e um canal televivivo chamado Sport TV — tudo em Portugal —, neste apontamento crítico da autoria do jornalista José Mário Costa.
Sobre uma revista intitulada City, um programa televisivo denominado Crossfire e um canal televivivo chamado Sport TV — tudo em Portugal —, neste apontamento crítico da autoria do jornalista José Mário Costa.
A Academia Brasileira de Letras actualizou o seu Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, com termos que estão em uso, mas não eram até aqui considerados oficiais, como é o caso de 'deletar'. Notícia da "Folha de S. Paulo" do dia 10 de Setembro de 1998.
Ó ínclitos caturras da Língua Portuguesa, digam-me lá, se capazes forem, qual a conotação "étnica" do sufixo -ita na palavra Jesus + ita = jesuíta? Será porque os jesuítas são seguidores do judeu Jesus da Nazaré (ou de Belém?)?
Santas festas para todos os caturras, velhos e novos, que teimam em defender esta língua cada vez mais desprezada pelos portugueses mais bem colocados para a defenderem (os do poder, claro está). E bom ano!
Faço um pedido aos jornalistas: não escrevam nem digam «Papua Nova Guiné». Não é maneira de designar um país. Este disparate, creio que importado do jornalismo norte-americano, equivale a chamar à Holanda «Holandês Países-Baixos» ou à Grã-Bretanha «Inglês Reino Unido», etc.
Se quiserem gastar palavras em vão, digam Papuásia, Nova Guiné, ou Nova Guiné, Papuásia. Papuásia é o nome antigo, hoje substituído por Nova Guiné. Papua indica o indivíduo da etnia dos papuas, uma das q...
Um médico do «não», ao comentar na SIC o referendo do passado domingo, pronunciou o plural de aborto com um o aberto que arrepia os puristas.
A tendência, é certo, parece ser hoje a de abrir o o no plural, mesmo nos casos em que o plural conserva o o fechado do singular (como /dô-na/, /dô-nas/). Mas, creio, tal tendência é mais obra de doutores que ignorância de iletrados. A quem ouço /a-côr-do/, /a-cór-dos/ – erradamente – é a gente instruída (a...
"A Folha de S. Paulo" é um dos melhores diários brasileiros. Mas não só em papel. Também na Internet. Tem um serviço de pesquisa bem organizado e um manual de redacção muito útil, que explica coisas complicadas como o que significa, de país para país, um bilião (no Brasil, bilhão).
Quis ver, até porque houvera polémica sobre o assunto aqui no Ciberdúvidas. E pude aprender que nós, portugueses, em Portugal, dizemos... "m...
São de interesse as observações que o prezado consulente apresenta sobre a concordância do verbo em frases cujo sujeito é uma percentagem. É assunto um tanto controverso. Por vezes não é fácil apresentar regras fixas. Vejamos, então, as seguintes frases:
(1) 25 por cento ficou em casa.
(2) 25 por cento ficaram em casa.
(3) 25 por cento da população escolar ficou em casa.
(4) 25 por cento dos alunos ficaram em casa.
(5) 1 por cento dos alunos ficou em casa.
É raro um jornalista empregar bem esta palavra, que já em latim significava «esvaziar». Quando se diz: «Foram evacuados mil portugueses da Guiné-Bissau», o que se afirma, na nossa língua, é que mil portugueses foram esvaziados. Ou seja: cada um desses portugueses foi esvaziado. Ou seja: cada um desses portugueses ficou sem entranhas.
Num espaço como este, frequentado por indivíduos de instrução diversa, não me parece muito didáctica a forma como Ciberdúvidas "resolveu" o problema de concordância intitulado "25 por cento dos alunos ficaram/ficou em casa". Um ilustre professor, Fernando V. Peixoto da Fonseca, diz que é singular. Outro professor, não menos ilustre, José Neves Henriques, admite que é singular. Mas poder-se-ia ter dito algo mais esclarecedor.
Quando falamos português, só é aceitável o emprego de palavras estrangeiras se a necessidade de clareza o exigir. Compreende-se, por isso, que em certos casos se diga "design", embora desenho e estilo possam servir, e noutros se prefira "marketing", apesar de existir mercadologia.
Esta regra obriga todos os cidadãos e, em especial, os membros do Governo. Mormente o ministro que fiscaliza se as empresas apresentam em português as instruções dos produtos....
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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