Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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O dilema do aluno brasileiro em Portugal
O que que pode ser feito no ensino?

«Penso que 10 encontros, com duas horas de duração cada um, ministrado por um professor/linguista brasileiro competente, verdadeiramente técnico e desprovido de enviesamento político-ideológico, sejam mais do que suficientes para tratar das questões pertinentes ao tema» – sustenta o gramático Fernando Pestana, ao propor a criação de um curso que capacite os professores portugueses para lidar com os alunos que têm o português do Brasil como variedade materna.

 

A Educação em Portugal
Quatro aspectos que prejudicam a aprendizagem dos alunos

«No presente artigo, incide-se em quatro outros aspectos que condicionam negativamente a aprendizagem dos nossos alunos: a escala de classificação de níveis de 1 a 5 no Ensino Básico; o número de alunos por turma; a duração de cada tempo lectivo; o número de tempos lectivos semanais» – assinala a professora Maria Regina Rocha (Escola Secundária José Falcão e Escola Superior de Educação de Coimbra), neste  segundo artigo de opinião publicado no jornal Observador, em 28 de abril de 2024, e aqui transcrito com a devida vénia. 

Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945 e no guimento de um anterior sobre o mesmo assunto.

A falta de qualidade da aprendizagem dos alunos
Que soluções?

«[A] taxa de transição de 97% dos alunos do Ensino Básico [...] não responsabiliza nem alunos, nem pais, nem professores e compromete negativamente a aprendizagem, sobretudo a dos alunos com mais fragilidades.» – sustenta a professora Maria Regina Rocha (Escola Secundária José Falcão e Escola Superior de Educação de Coimbra), criticando a situação do Ensino Básico em Portugal e propondo duas soluções, neste artigo de opinião publicado no jornal Observador, em 24 de abril de 2024, e aqui transcrito com a devida vénia. 

Texto escrito segundo  a norma ortográfica de 1945.

«Felizmente que ele chegou»: como classificar <i>que</i>?
Três perspetivas em diálogo

A divulgação, no Facebook, de um apontamento dedicado à análise da frase «felizmente que ele chegou» e colocado em linha no Ciberdúvidas em 21 de novembro de 2023 suscitou dúvidas e motivou debate. Como classificar a palavra que, que figura na referida frase? É uma conjunção subordinativa completiva, como se afirma no apontamento, ou é uma partícula expletiva, para um termo da gramática tradicional?

 

A classificação de <i>que</i> em «felizmente que ele chegou» III
A perspetiva do ensino não universitário em Portugal

A divulgação do apontamento intitulado «Felizmente que ele chegou» (21/11/2023) suscitou ainda o comentário da consultora Brígida Trindade, que é também professora do ensino básico e secundário em Portugal.

A classificação de <i>que</i> em «felizmente que ele chegou» II
A perspetiva da Gramática do Português

A linguista Carla Marques, consultora permanente do Ciberdúvidas, responde ao gramático brasileiro Fernando Pestana sobre a classificação que é possível fazer da palavra que na frase «felizmente que ele chegou».

É inadiável um pacto de regime <br>para a língua portuguesa em Timor-Leste
Uma questão estratégica

« [T]orna-se imperativo haver um entendimento ao nível do Estado de Timor-Leste em relação à consolidação e ao desenvolvimento da língua portuguesa, conducentes a um pacto de regime, porquanto, trata-se de uma questão vital e estratégica para o progresso e o desenvolvimento do país em contexto nacional e internacional.»

Considerações do professor universitário português Manuel Azancot de Menezes em artigo*, transcrito a seguir, com a devida vénia, do jornal digital Tornado do dia 24 de junho de 2023. Escrito de acordo com a norma ortográfica de 1945.

Sr. ministro, sem professores não há ministros!
Princípios que «deviam vir de cima»

«No dia em que já não houver professores, em que todos decidirem ir embora, talvez o sr. ministro [da EducaçãoJoão Costa] ou os que vierem se recordem destas palavras: os professores são a base da sociedade» – escreve neste artigo do jornal Público a professora Lúcia Vaz Pedro.

* in jornal Público de 20 de dezembro de 2022.

A Ordem dos Advogados acima da lei?!
Uma entidade pública que recusa a ortografia oficial

A decisão da Ordem dos Advogados portugueses na não aplicação da norma ortográfica oficialmente em vigor no país desde 2015  é «uma inadmissível provocação» por parte de uma entidade pública, criada pelo Estado e encarregada do desempenho de tarefas públicas de regulação e disciplina da profissão de advogado — considera o constitucionalista Vital Moreira, em texto publicado no blogue Causa Nossa, com a data de 23 de junho de 2022.

 

Na educação, o exemplo vem de cima, sim!
Não deve um professor mandar calar um aluno?

«Um professor deve ensinar. Fá-lo-á muito melhor, quando os alunos permitem que ele o faça. Para isso acontecer, os pais, os irmãos mais velhos, a família deve dar-lhes o exemplo, pois o exemplo vem de cima.»

Artigo de opinião de Lúcia Vaz Pedro, professora de Português e Francês no ensino secundário, incluído no Público em 4 de abril de 2022, a propósito de um outro artigo saído no mesmo jornal, em 31 de março de 2022, da autoria de Ana Stilwell e Isabel Stilwell, no qual se sustenta que os professores não deviam mandar calar os alunos e a boa-educação é atribuição das escolas – "à [sua] cultura de empresa".