A institucionalização de uma Direção-Executiva é a novidade criada pelo novo Estatuto do Serviço Nacional de Saúde português para o topo da sua desejada mais eficiente gestão administrativa e a correspondente melhor funcionalidade. Um cargo, pois, exercido por um diretor-executivo, certo? Seria o mais natural e óbvio em noticiários em português e para portugueses. Sim, se não se desse o caso do pretensiosismo saloio instalado no meio jornalístico nacional pela preferência no uso recorrente do anglicismo CEO.
P.S. — Decorrente da escrita jornalística, a concisão acomselha, não raro, a opções vocabulares curtas e ao mesmo tempo de fácil entendimento do que se trata, nos títulos noticiosos. Foi o que prevaleceu nestes dois casos: Fernando Araújo será o novo "patrão" do SNS a partir outubro e Fernando Araújo dará cérebro à gestão do SNS. Ou seja: em português (e não em inglês) e, melhor ainda, de forma expressiva.
Cf. CEO um modismo desnecessário