O nome, é bem verdade, até veio do inglês sporting – «desportivo» (PT), «esportivo» (BR) –, quando, à designação oficial escolhida para o clube fundado no dia 1 de julho de 1906, foi acrescentado o de Portugal: Sporting Clube de Portugal. Era ainda o tempo em que o já assim considerado «desporto-rei» se escrevia, ainda, na língua do país originário: football. Muito antes, portanto, da grafia aportuguesada se ter imposto – por volta de 1930, devidamente dicionarizada.
Se o Sporting, como gostam tanto de sublinhar os sportinguistas, é de Portugal, e não apenas de Lisboa (muito menos do Reino Unido ou dos EUA...), qual o sentido, então, da opção pelo inglês em grande parte da nominata do clube, plasmada até, no próprio programa de recandidatura do seu atual presidente¹?
Agile Way, Baby Sporting, Backstage, Break-Even Operacional, Business Hug, Compilance (da lei), CoWorking Sporting, Engagement com Sócios, Gamebox Família, Environmental and Governance, Extreme Sporting, Inside Talks by SCP, Lion Zon, Naming do Estádio e da Academia, Word Class Scouting, Sports Bar, Out-of-the-box, SCP Business & Co-Work, Team Manager, The Green Path, Unidade de Performance, etc., etc, etc.
Só mesmo para esclarecimento de sportinguistas anglófonos? Ou, antes, mero pedantismo?
¹ Com o mesmo pretensiosismo anglófilo se exibe um outro candidato às eleições do SCP, com promessas pejadas de work-flows, job-descriptions, big data, analytics e game-days...