O jornal i e o semanário Sol passaram a seguir as novas regras ortográficas em vigor oficialmente em Portugal, terminado que foi o período de transição, tal como no Brasil. Não se pode dizer é que, pelo menos no primeiro caso, a opção tenha sido minimamente ponderada. Se assim tivesse acontecido, jornalistas e gráficos teriam ao menos de se informar do essencial do que, de facto, mudou – e não mudou – com o Acordo Ortográfico. Dir-se-á: uma qualquer formação, elementar que fosse, evitaria mistelas como a ilustrada ao lado1. Nem tal era necessário: bastaria menos desleixo e mais brio profissional2.
1 Composição da autoria de Tradutores contra o Acordo Ortográfico
2 Nunca como agora houve tantos recursos disponíveis, e de acesso gratuito via Internet, para se evitarem erros primários destes – sejam eles por incompetente aplicação da nova reforma ortográfica, sejam os de toda a natureza que enxameiam os media nacionais, a começar pelos que não a seguem. Que nem é de agora, como dá para avaliar no apanhado de Textos Relacionados, à direita. Despediram os tradicionais revisores e copidesques que tão competentemente disfarçavam o défice de língua que grassa pelas redações portuguesas, e, depois, a culpa é do Acordo Ortográfico!...