 Viagens e digressões da língua portuguesa
                                            
                                        
                                    
                                        Viagens e digressões da língua portuguesa
                                    
                                    
                                        
                                            
                                                Informação relacionada sobre todas as Aberturas
 Viagens e digressões da língua portuguesa
                                            
                                        
                                    
                                        Viagens e digressões da língua portuguesa
                                    
                                    
                                        
                                            
                                                O português compreende distintas variedades nacionais, cada qual com as suas tendências, mas nota-se grande convivência no quadrante literário: autores portugueses e angolanos vivem e escrevem no Brasil, do qual, por sua vez, saem escritores em visita por Portugal, Angola e outros países lusófonos. Terá todo este intercâmbio repercussão na língua portuguesa literária? Parece que sim, pelo menos, no caso da jornalista e escritora portuguesa Alexandra Lucas Coelho, que, em entrevista à revista brasileira Língua...
                                                     Angola, o Acordo Ortográfico e o seu vocabulário nacional
                                            
                                        
                                    
                                        Angola, o Acordo Ortográfico e o seu vocabulário nacional
                                    
                                    
                                        
                                            
                                                «A República de Angola defende a elaboração de um vocabulário ortográfico nacional e a retificação de determinadas bases técnico-científicas, para validar o Acordo Ortográfico no âmbito da Comunidade de Países de Língua Portuguesa», anunciou em Luanda a representante de Angola na Comissão Científica do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), Ana Paula Henriques.
A notícia, veiculada no blogue do Instituto Internacional da Língua Portuguesa – e que fica disponível também na rubrica Acordo...
                                                     «Crise "humanitária"» pode ser, afinal, considerada uma expressão válida?
                                            
                                        
                                    
                                        «Crise "humanitária"» pode ser, afinal, considerada uma expressão válida?
                                    
                                    
                                        
                                            
                                                Pode um uso, tido como incorreto, enraizar-se de tal modo, que os juízos em seu detrimento têm de ser revistos? Claro que sim, pelo menos, tendo em conta um exemplo que vem de Espanha. Apesar de a expressão castelhana «crisis humanitaria» (ou seja, «crise "humanitária"», já aqui muito criticada) não ter aprovação geral no país vizinho, a verdade é que a Fundación del Español Urgente (Fundéu) – entidade dinamizada pela agência Efe, que conta o apoio do BBVA e a assessoria da Real Academia Espanhola, promove o bom uso linguístico nos...
                                                     O português, uma «língua extensa e útil»
                                            
                                        
                                    
                                        O português, uma «língua extensa e útil»
                                    
                                    
                                        
                                            
                                                «Variante internacional da nossa língua» é como um jornal digital galego se refere ao português1, a propósito de um curso de iniciação ao nosso idioma que decorre em Santiago de Compostela até junho. O espírito da iniciativa, claramente favorável a uma aproximação à lusofonia, fica demonstrado através da frase promocional «a nossa língua é extensa e útil» (no cartaz reproduzido à esquerda), sugerindo, também com humor, que o galego é parte de um universo linguístico mais alargado. Do outro lado do Atlântico, as notícias dão conta...
                                                     A desumanidade e o humanitarismo
                                            
                                        
                                    
                                        A desumanidade e o humanitarismo
                                    
                                    
                                        
                                            
                                                A guerra civil na Síria – pontuada de acontecimentos gravíssimos como «a situação em Yarmouk [que] desceu aos mais baixos níveis de desumanidade», e que, até à data, provocou 220 mil mortos, quase quatro milhões de refugiados para os países limítrofes e cerca de, 6,7 milhões de deslocados no interior do dilacerado território sírio – é todo um cenário de incomensurável tragédia... humana. Como adequadamente se descreve numa notícia desenvolvida no jornal português...
                                                     Palavras carregadas de  preconceitos e de tabus
                                            
                                        
                                    
                                        Palavras carregadas de  preconceitos e de tabus
                                    
                                    
                                        
                                            
                                                Porque será que temos o (mau) hábito de ir buscar certas palavras ao campo de diferentes patologias para criticar e até insultar quem é alvo do nosso desagrado ou da nossa irritação? Como é que as designações de uma afeção neurocomportamental e dos seus pacientes – deem-se os casos de autismo e autista – adquirem uma conotação depreciativa e não raro ofensiva, muito para além do sentido estrito da palavra em si? Não será tudo isto a projeção de preconceitos acerca de padrões de suposta...
                                                     O latim, património do português
                                            
                                        
                                    
                                        O latim, património do português
                                    
                                    
                                        
                                            
                                                A presente atualização sublinha a importância da perspetiva histórica para a compreensão da língua portuguesa, dando relevo ao seu património de origem latina. Por exemplo, como se explica que, em linguagem mais corrente, o vocábulo prémio, a recompensa que se recebe, seja usado quase em sentido inverso, como pagamento feito por alguém, no âmbito da atividade seguradora? Em O Nosso Idioma, Gonçalo Neves, tradutor, latinista e especialista de interlinguística, dedica um estudo pormenorizado sobre as...
                                                     Topónimos, aportuguesamentos e algumas expressões idiomáticas
                                            
                                        
                                    
                                        Topónimos, aportuguesamentos e algumas expressões idiomáticas
                                    
                                    
                                        
                                            
                                                Uma velha questão: pode prever-se quando um nome de lugar se usa com artigo definido?* Há critérios, mas será que funcionam com o topónimo Samouco, nome de uma freguesia do concelho de Alcochete (Portugal)? E, no aportuguesamento de palavras de origem árabe, tanto faz usar ch ou x? E que significa «cavar pés-de-burro»? As respostas estão no consultório.
Lembramos que, durante a semana de celebração da Páscoa e até 6 de abril p. f., o Ciberdúvidas tem o seu consultório...
                                                     Consultório volta depois da Páscoa, a 6 de abril
                                            
                                        
                                    
                                        Consultório volta depois da Páscoa, a 6 de abril
                                    
                                    
                                        
                                            
                                                Na rubrica O Nosso Idioma, transcreve-se do semanário luandense Nova Gazeta uma nova crónica do jornalista Edno Pimentel sobre uma variante incorreta do verbo acreditar, nos usos do português coloquial de Angola. Na rubrica Correio, damos nota do contributo do consulente Alberto Mininho Castinheira, de Zamora (Espanha), a uma anterior resposta sobre a etimologia do substantivo menino, também empregado como apelido/sobrenome. No consultório, a atenção vai para o uso...
                                                     Herberto Helder (1930-2015) e os 100 anos da revista Orpheu
                                            
                                        
                                    
                                        Herberto Helder (1930-2015) e os 100 anos da revista Orpheu
                                    
                                    
                                        
                                            
                                                «(...) e quem não queria uma língua dentro da própria língua?eu sim queria,jogando linho com dedos, conjugandoonde os verbos não conjugam(...)»Herberto Helder, A Faca não Corta o Fogo – Súmula & Inédita, Lisboa, Assírio & Alvim, 2008, págs. 572/573*
 
Morreu Herberto Helder (1930-2015), se não o maior, um dos maiores poetas portugueses da segunda metade do século XX. Pouco dado à exposição mediática, Herberto Helder criou uma obra que reiteradamente subverte a língua pelo poema e pela escrita:...
                                                    