Informação relacionada sobre todas as Aberturas
Ciberdúvidas…. de férias
No mês ora entrado, a equipa que garante as atualizações diárias do Ciberdúvidas vai de férias. Regressamos a 1 de setembro – não deixando, sempre que isso assim o justificar, de aqui registar o que for acontecendo de informação, esclarecimento ou reflexão relevantes sobre a língua portuguesa.
É o caso do que fica desde hoje em linha:
Na rubrica Pelourinho, damos conta de três exemplos da confusão no emprego das conjunções coordenativas “e” e “ou, pelourinho.php?rid=3027assinalados...
Ciberdúvidas, um reduto de civilização e um espaço de discussão
«Nos últimos anos, a língua beneficiou apenas de dois acontecimentos. O primeiro foi um daqueles achados que saltam gerações: Ricardo Araújo Pereira, um humorista que não escreve apenas “bem”, mas faz com a língua o que outros não conseguem fazer com o sexo. O segundo foi o Ciberdúvidas, um reduto de civilização que juntava utentes e especialistas da língua, onde se podia discutir o uso de “espoletar/despoletar” ignorando o colapso financeiro da Europa. Não erro o tempo dos verbos, porque não é certo que o Ciberdúvidas sobreviva a...
Ensinar (ou não) em português
Em Timor-Leste, três escolas do ensino básico vão ter aulas nas línguas maternas locais, em distritos onde não são falados tanto o português como o tétum, línguas oficiais do território. O ministro da Educação João Câncio assegura que este projecto-piloto não vai resultar na adoção das línguas locais como línguas de instrução, mas apenas como instrumentos de introdução do conhecimento. Trata-se uma estratégia pedagógica para superar as dificuldades dos alunos que entram na escola, para quem o português é uma língua...
História da Linguística
A história da lingüística, como o próprio autor britânico enfatiza no Prefácio, “é agora amplamente reconhecida como matéria digna de ensino e pesquisa”. Pode-se mesmo dizer que uma das principais preocupações atuais dos lingüistas é avaliar o que tem sido feito no domínio do estudo da linguagem. Comprovam tal preocupação os muitos compêndios de história da lingüística publicados nestes últimos anos em vários países, quase sempre traduzidos para outras línguas, tal o interesse que despertam. No Brasil, alguns de nossos...
Preconceito linguístico
Recomendamos neste dia a leitura de Preconceito linguístico – o que é, como se faz. (15 ed.) Loyola: São Paulo. O interesse está em que o autor recusa a noção simplista que separa o uso da língua em "certo" e "errado", dedicando-se a uma pesquisa mais profunda e refletida sobre os fenómenos do português falado e escrito no Brasil.
É de ler também a recensão-comentário Gramática normativa: uma ditadura linguística!...
Dos vícios de linguagem aos viciados do linguajar
Bérnard Pottier frisou algures que o diálogo não serve apenas para unir, mas também para agredir e mentir (que, aliás, é a forma mais indigna de agressão). Há ainda outra outra faceta dos maus efeitos do ato verbal: o discurso como ruído. Papaguear, encher chouriços, meter palha é verdadeiramente o anti-discurso, a negação da comunicação e do esclarecimento.
Há várias maneiras de pôr o rei nu:
• uma delas é interpelarmos o palestrante: «Importa-se de ir direito à questão?»;
• outra é parodiar um exemplar de...
Coisas da língua
Toda a gente sabe que umas línguas influenciam outras e que a direção dessa influência é ditada pelo poder cultural e económico do país onde a língua influente é falada como língua oficial. Quando essa influência não é acompanhada do saber e da reflexão sobre as línguas, aparecem os erros gerados pelos faux amis, false cognates, false friends, enfim, pelos falsos amigos (ou amigos falsos, para ser uma tradução mais genuinamente portuguesa). Na verdade, actually não significa atualmente, eventually não significa...
