Soldada, que eu saiba, ainda não se emprega para pessoas; trata-se de quantia ou estipêndio, antigamente de militares e depois sobretudo de empregados rurais. Marinheira, além do nome de certa ave, bem poderia usar-se, mas julgo que não é adoptado.
Não há qualquer óbice para evitar aviadora, bem como coronela, generala e marechala, se bem que estes três últimos termos se apliquem mais às mulheres dos coronéis, generais e marechais. Sargenta seria o feminino lógico de sargento, mas nunca ouvi nem li tal palavra.
Acho desnecessário tenenta, visto a terminação -ente dar para substantivos femininos como aguardente, patente, etc., além de os adjectivos assim acabados serem uniformes em género (valente, sapiente, pendente, etc.).
Antigamente havia capitaina e capitoa, nome dado às naus que encabeçavam uma frota, e capitoa, sobretudo, igualmente se aplicava às mulheres. Nunca encontrei capitã, que considero desnecessário.
Quanto a majora não se justifica também, dado que assenta em maior, que é sempre uniforme em género.
Já agora: embaixadora é o que se diz actualmente daquela que exerce funções de embaixador, sendo que embaixatriz se reserva mais para a mulher deste.
Cf. Governo substitui “direitos do Homem” por “direitos humanos”