Tal como o marido duma rainha pode não ser rei (caso da actual de Inglaterra), também o de uma embaixatriz (não dizer, em caso algum, embaixadora!) pode não ser embaixador. Contudo, por deferência, é possível tratá-lo como tal: embaixador. Resumindo, quer seja um, quer o outro, a exercer o cargo, o par tem de ser sempre embaixador, embaixatriz, tal como actor, actriz (mas estes só se ambos representarem!). A pretensa diferença entre embaixatriz (mulher de embaixador) e *embaixadora (mulher acima de ministra, na carreira diplomática), cai pela base se nos lembrarmos de que rainha é só uma, quer exerça o cargo (como as nossas D. Maria I e II), quer seja a mulher dum rei (Rainha Santa, Rainha D. Amélia).