«... não sei para quê, tantos vestidos»
Veja-se o seguinte trecho de um diálogo:
«— Como não saberia?! Toda semana, você compra um... Aliás, não sei para quê, tantos vestidos.»
A minha dúvida se prende ao uso da vírgula depois de «para quê». Ela indica de fato uma elipse, pois a frase completa seria «... não sei para que você compra tantos vestidos».
Acentuar ou não o «que», como posto na frase, a exemplo de «Você comprou mais um vestido!!! Não sei para quê...», eis outra questão que apresento...
Obrigado.
Autópsia e necrópsia
Aqui no Brasil, principalmente nos meios jurídicos, existe controvérsia a respeito do emprego do termo autópsia, qurendo significar «exame efetuado em cadáver». Diz-se que, por conter o elemento auto, o termo se torna inaceitável, já que ninguém pode fazer exame em si mesmo, ainda mais estando morto. No entanto, recordo-me vagamente de ter visto há algum tempo uma explicação diferente para o uso de auto neste caso. Aqui no Brasil, recomenda-se o uso do termo necrópsia ao invés de autópsia. Afinal, qual é a explicação verdadeira? A propósito, adorei o site. Sou apaixonada pela língua portuguesa e encontrá-lo foi como achar um oásis onde me refugiar entre tantos e tantos sites. Parabéns.
A estrutura silábica do português europeu
No momento estou pesquisando sobre a estrutura silábica do português europeu e tenho encontrado algumas dificuldades em acessar artigos. Eu estou mais interessada no papel da sílaba na realização de sons. Será que alguém pode indicar-me algumas referências sobre este tema?
A pronúncia das palavras amílase, lípase e protease
Como se pronunciam as palavras amílase, lípase e protease? Normalmente pronuncio com o a de ase aberto, mas como amílase e lípase têm acentos no i, fico em dúvida.
Antecipadamente obrigado.
A função sintáctica de sintagmas preposicionais
Poderia confirmar-me a função sintáctica dos sintagmas preposicionais nos seguintes dois casos?«Choro de criança» (adjunto adnominal)«Choro da criança» (complemento nominal)
Agradeço-lhe muito.
O verbo chegar
Na frase «Chegou carta para nós», o «para nós» constitui um dativo de interesse. Minha dúvida é como devo classificar a forma verbal «chegou», já que, segundo Bechara, dativo de interesse é diferente de complemento relativo e de objeto indireto, estando próximo das circunstâncias adverbiais. O verbo, neste caso, é transitivo indireto ou intransitivo?
Substantivo deverbal e substantivo deadjectival
Podiam dizer-me qual é a regra geral de fazer substantivo de verbo e substantivo de adjectivo?
O plural de sílex
Qual é o plural de sílex?
«Os narizes daqueles senhores» (leitura distributiva)
Ao passar a frase «O nariz daquele senhor é grande» para o plural, pareceu-me mais adequado escrever «O nariz daqueles senhores é grande». Parece-me que se depreende que cada um tem o seu nariz. Se escrevesse «Os narizes daqueles senhores são grandes», dá a ideia de terem vários narizes. Se a frase não tivesse daqueles senhores, não me restavam dúvidas. Assim, estou um pouco confusa.
Obrigada.
O grau de «menos pequeno»
Que língua é a nossa! Bem, na frase: «Ele é menos pequeno que o irmão» (as gramáticas não prevêem essa estrutura), a estrutura «menos... que» é de comparativo de inferioridade, mas uma análise semântica indica a idéia de superioridade por parte do sujeito, ou seja, o irmão consegue ser menor que ele. E agora? Ajudem-me! Qual é a explicação que devo dar ao aluno: comparativo de inferioridade ou superioridade?
Muito obrigado!
