DÚVIDAS

O uso da locução «graças a»
Vi recentemente uma frase que me chamou a atenção, numa notícia publicada num jornal brasileiro, na qual se utiliza, com sentido negativo, a expressão «graças a», à qual sempre atribuí um caráter positivo, sendo que, para as coisas negativas, a meu entender, empregam-se «devido a», «por causa de», «em consequência de». Fui procurar no Dicionário Houaiss, mas, a definição que achei não me satisfaz: «por causa de, com o auxílio de, devido a», inclusive o exemplo que se dá, logo a seguir, tem um aspecto negativo: «Escapou de perder o ano, graças aos amigos.» Eu seria mais propenso a dizer: «Conseguiu o emprego tão almejado, graças à intervenção dos amigos.» Confesso-lhes que nunca havia visto antes essa utilização em sentido negativo, razão pela qual lhes escrevo essas linhas, no intuito de saber se há uma regra, que eu desconheço, que determina o emprego dessa locução. Obrigado.
A grafia e o plural do galicismo naïf
Verifiquei que havia um esclarecimento prévio acerca do galicismo naif mas apenas sobre a questão do género. A minha pergunta é dupla: tem a ver com a correcta ortografia dessa palavra em português (usa-se ou não o trema: naïf) e com a sua conjugação no plural. Devo dizer «motivos naif de uma tapeçaria», ou «motivos naifs de uma tapeçaria»? Obrigado, desde já, pela atenção dispensada.
Referência bibliográfica de publicações institucionais
Gostaria de saber qual o uso que vos parece mais adequado numa bibliografia onde se pretende indicar parelhas de instituições ou de organismos responsáveis pela edição de uma obra: GEPE-ME ou GEPE/ME? [Neste caso, trata-se de um organismo de um determinado ministério] INE/GEPE-ME ou INE-GEPE/ME? [Neste caso, trata-se de duas instituições distintas que são conjuntamente responsáveis pela mesma publicação] Com os meus agradecimentos.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa