Relativamente à expressão «Frutos, dão-os as árvores...» — no poema de Fernando Pessoa — gostava de uma justificação para que o pronome os não leve n, pois o verbo está conjugado com som nasal.
Encontrei um exercício que pedia para detectar a gramaticalidade/agramaticalidade das frases:
a) «Os atletas, cuja perseverança e ímpeto levaram à final, serão recompensados.»
b) «Os atletas, cujas perseverança e ímpeto levaram à final, serão recompensados.»
Será possível explicarem-me a regra a aplicar nestes casos?
Gostaria de saber o que podemos considerar como textos paraliterários.
Será que é correcto dizer «carne de peixe»?
«Quer os atacantes, quer os defensores, foram progressivamente aperfeiçoando as suas tácticas.»
A pontuação usada na frase acima está correcta? Ou o sujeito e o predicado estão indevidamente separados por vírgula(s)?
No desenvolvimento do texto expositivo-argumentativo...
1) quanto aos argumentos e exemplos, devem estar no mesmo parágrafo, ou deve-se colocar o argumento num parágrafo e o exemplo no parágrafo seguinte? (separar, por parágrafos, o argumento do exemplo?)
2) o desenvolvimento pode ser constituído por um argumento/exemplo e um contra-argumento/exemplo?
Mais uma vez recorro à ajuda do Ciberdúvidas, embora, desta vez, num plano mais teórico.
Comecei a ler recentemente a tradução de Odorico Mendes da Ilíada. Por exercício apenas mental, tentei escandir seus primeiros versos para encontrar-lhes o ritmo. A mim surgiram como decassílabos, o que uma rápida pesquisa pela Internet pareceu mais do que confirmar. Entretanto, embora algumas fontes indiquem que Odorico Mendes fez uso do decassílabo heroico, minha escansão deu-me a impressão de um padrão ou sáfico ou ao menos deveras variado, o que me leva a crer que não devo estar escandindo corretamente. Poderiam os senhores me dar sua impressão e análise?
Eis os seis primeiros versos, com os quais me limitei a trabalhar até agora:
«Canta-me, ó deusa, do Peleio Aquiles / A ira tenaz, que, lutuosa aos Gregos, / Verdes no Orco lançou mil fortes almas, / Corpos de heróis a cães e abutres pasto: / Lei foi de Jove, em rixa ao discordarem / O de homens chefe e o Mirmidon divino.»
Nós seguramos "nas" coisas, ou seguramos "as" coisas...? (A mesma pergunta faço para os verbos pegar e agarrar...)
Gostaria de saber qual será a classificação sintática do elemento «diretor» na seguinte expressão: «O João foi nomeado diretor.»
Obrigada pela atenção.
Como se faz a separação de silabas métricas da palavra quantos?
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