O objectivo da simbologia é criar critérios uniformes entre todos os utilizadores de tal simbologia e, também, evitar a confusão e a ambiguidade.
O que está está recomendado1 é repetir o símbolo da unidade:
2 cm a 4 cm;
100 g a 110 g;
70 °C a 80 °C;
30 s a 35 s.2
E faz sentido, por duas razões:
1. Na representação de uma grandeza física, um número deve ser sempre seguido do símbolo da respectiva unidade. Nos casos das grandezas adimensionais, em que a unidade é o número 1 (índice de refracção, coeficiente de atrito, etc.), seria então, por exemplo, «o índice de refração do vidro deverá situar-se entre 1,5 e 1,7». O critério mantém-se.
2. Numa indicação como, por exemplo, «3 a 4 m», nada garante que o primeiro «3» se refere também a metros.
1 Cf. National Institute of Standards and Technology (NIST), secção 12. Como se trata de fonte em inglês, há que ter em conta as idiossincrasias linguísticas, e. g. o uso do ponto onde em português se emprega a vírgula: em inglês, 13.6, mas, em português, 13,6.
2 O mesmo critério também se deve empregar para indicar variações em relação a um dado valor. Por exemplo:
m = 100 g ± 4 g
para referir que a massa m pode situar-se entre 96 g e 104 g. Esta indicação permite a forma alternativa
m = (100 ± 4) g, equivalente à anterior.
Neste último caso, o emprego dos parênteses permite que o símbolo da unidade (neste exemplo o símbolo do grama) vá afectar os dois números.