O hífen é usado principalmente para facilitar a leitura, como nas palavras pré-história, sota-piloto, etc. Também é importante que as palavras unidas por hífen constituam novos conceitos como: pé-de-galinha, pé-de-cabra, etc.
No caso vertente, não se verifica qualquer vantagem na justaposição das citadas palavras, pois não criaria nenhum novo conceito. Os dicionários da língua portuguesa não registam nenhum caso de justaposição com estas palavras.
Em relação às iniciais maiúsculas, não há preceitos explícitos para as categorias profissionais do Ensino Superior. Aparentemente, deveriam escrever-se em minúsculas como acontece com os nomes de cargos, postos e dignidades hierárquicas, conforme a Base XLVII da Norma de 1945 (o Acordo Ortográfico de 1990 é omisso a respeito deste caso):
«Os nomes de cargos, postos ou dignidades hierárquicas, sejam quais forem os respectivos graus, assim como os vocábulos que designam títulos, qualquer que seja a importância destes, escrevem-se, em regra, com minúscula inicial, ressalvada, claro está, a possibilidade de emprego da maiúscula em complementos que os especifiquem: o arcebispo de Braga, o conselheiro F., o duque de Caxias, o imperador, o marquês de Pombal, o patriarca das Índias, o presidente da República, o rei de Inglaterra, o reitor da Universidade.»
Mas há frequentes excepções:
«[...] usa-se a maiúscula em quaisquer vocábulos deste género, se assim o exigem práticas oficiais (correspondência de funcionários com superiores hierárquicos, assinatura de documentos por certas altas personalidades, etc.), ou se eles se encontram abrangidos por preceitos ortográficos especiais, como nos casos seguintes: Ao insigne Reitor da Universidade de ... (início de uma dedicatória; Reitor, em vez de reitor, por deferência); Dom [ou D.] Abade (Abade, com maiúscula, por atracção gráfica da forma de tratamento Dom); Senhor [ou Sr.] Professor [ou Prof.] (Professor, com maiúscula, por atracção gráfica de Senhor); Sua Excelência [ou S. Ex.a] o Presidente da República (Presidente, com maiúscula, por atracção gráfica de Sua Excelência).»
Assim, o que se verifica actualmente é que, muitas vezes, se escreve em maiúsculas o nome da categoria académica em currículos, notas informativas e obras académicas em geral. Quer dizer que num texto informativo mais corrente (num jornal, por exemplo) se pode escrever «professor auxiliar/associado/catedrático» ou «professor auxiliar» em minúsculas («X é professor auxiliar/associado/catedrático»). Mas nos textos que decorrem da actividade académica (correspondência ou publicações) é hábito escrever tal categoria em maiúsculas: «Professor Auxiliar/Associado/Catedrático».