A palavra tâmil é, em todos os dicionários consultados, considerada grave, tendo, na sílaba tónica /tâ/, um acento circunflexo. É, pois, uma palavra a que, em princípio, se deveria aplicar a regra prevista em ii) acima, ou seja, deveria fazer o plural tâmeis. Embora esse plural seja admitido pelo dicionário Houaiss e por Evanildo Bechara na Moderna Gramática Portuguesa, no Vocabulário de Rebelo Gonçalves considera-se apenas o plural tâmiles. Esta é uma das poucas palavras que não cumprem a regra geral de formação do plural, definida para as palavras com idêntica terminação. Outras são til-tiles; móbil-móbiles.
No Prontuário Ortográfico Moderno, de Manuela Pereira e Castro Pinto, Editora Asa, diz-se que o plural das palavras terminadas em -l terá sido, num dado momento, regular, ou seja, construído através do acréscimo de -es. Assim, ter-se-ia o plural funil-funiles, etc. Talvez o plural tâmiles seja uma analogia a este plural remoto. Ou talvez os falantes sintam a palavra tâmeis muito distinta do seu singular, o que, potencialmente, dificulta a compreensão.
De qualquer forma, acerca de tâmil há a registar que, tendo a palavra plural, não se justifica o uso do singular, sobretudo porque noutros casos similares se usa o plural: rebeldes bascos; rebeldes iraquianos; rebeldes sunitas; etc., etc. Por outro lado, a palavra é grave e acentuada graficamente.
Cf. Sri Lanka: a "Taprobana" de Camões onde há um santo José Vaz e um general Fonseka