Não há propriamente regras a utilizar, mas sim designações habituais, umas mais correctas que outras. Contudo, são necessários certos cuidados, extensivos também a nomes de terras europeias, asiáticas, etc. Por exemplo, não se deve usar tch, mas sim ch (Chade, Checoslováquia, Chechénia, etc.), que antigamente valia sempre de tch em português; empregue-se x, como em Xangai, quando os nativos pronunciavam como nós agora fazemos com o ch (= x). Escreva-se Egipto, com p, por causa de egípcio, em que esta consoante soa. Procure-se adoptar sempre nomes antigos, quando existam em português, e não modernos, por vezes estrangeirados (Tombuctu’ e Adis Abeba, p. ex., são antigos e correctos).
¹ Tombuctu (em portugguês),Tombouctou (em francês),Timbuktu (em inglês e Tumbutu (em songai).
N.E. — No Brasil, sempre se esceveu Egito, sem p – o mesmo acontecendo em Portugal pós-Acordo Ortográfico de 1990. Egito, o nome do país, e egípcio, o gentílico.