No caso em apreço, o constituinte nada tem a função de modificador do verbo e «de informática» de complemento oblíquo.
Nada é usado na frase como um advérbio de quantidade e grau, na medida em que contribui para “medir a quantidade” do evento veiculado pelo verbo perceber, como aconteceria com outros advérbios da mesma natureza:
(1) «Percebo bastante de informática.»
(2) «Percebo pouco de informática.»
(3) «Percebo imenso de informática.»
No caso apresentado, uma vez que se trata de uma frase negativa, existe uma correlação entre não e nada.
Assim, na frase em apreço, o verbo perceber, usado com o sentido de "saber", é transitivo indireto, regendo a preposição de e pedindo complemento oblíquo. Esta função é desempenhada, neste caso, pelo constituinte «de informática».
Disponha sempre!