Trata-se de uma metáfora, pois há a assunção, por parte do sujeito enunciador, de se comparar a determinados animais ou a uma personagem histórica:
«Na metáfora, a comparação não se faz através de partícula comparativa; há como que uma associação ou sobreposição do nome de duas coisas ou de duas ideias diferentes, mas entre as quais há certas semelhanças. É, por assim dizer, uma comparação abreviada» (Compêndio de Gramática Portuguesa, A. Gomes Ferreira e J. Nunes de Figueiredo, 7.º, 8.º e 9.º anos, 1995, Porto Editora, p. 85).
Pode considerar-se também uma anáfora, pois há a repetição do advérbio antes em início de frase:
«Na anáfora, repete-se várias vezes uma palavra ou expressão, para fazer sobressair o que se repete, pela insistência» (Compêndio de Gramática Portuguesa, A. Gomes Ferreira e J. Nunes de Figueiredo, 7.º, 8.º e 9.º anos, 1995, Porto Editora, p. 90).